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Citados em operação, atletas do Operário podem ser suspensos pelo STJD

Procurador-geral pode decretar suspensão preventiva para atletas citados na 'Operação Penalidade Máxima', que investiga manipulação de resultados

Paulo Sérgio (foto) foi titular na derrota para o Botafogo (PB) na estreia da Série C
Paulo Sérgio (foto) foi titular na derrota para o Botafogo (PB) na estreia da Série C -

Da Redação

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Os jogadores de futebol denunciados ou citados pelo Ministério Público de Goiás na Operação Penalidade Máxima II devem ser suspensos pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) na próxima semana. A suspensão, que pode durar no máximo 30 dias, está sendo estudada pelo procurador-geral do tribunal, Ronaldo Piacente, e os pedidos serão entregues ao presidente do órgão. As informações são do "ge".

Caso a suspensão se confirme, dois zagueiros do Operário citados por uma possível manipulação na partida entre Sampaio Corrêa e Londrina, pela última rodada da Série B de 2022, podem ficar impedidos de atuar pelo Fantasma na Série C do Brasileirão; são eles os defensores Paulo Sérgio e Allan Godói - que no passado vestiam a camisa da equipe maranhense.

Entenda

A Operação Penalidade Máxima II investiga a manipulação de apostas em jogos do Campeonato Brasileiro do ano passado e dos Estaduais deste ano. Ao todo, 15 jogadores foram denunciados pelo MP-G0. São eles: Eduardo Bauermann (Santos), Gabriel Tota (Ypiranga-RS), Paulo Miranda (sem clube), Igor Cariús (Sport), Victor Ramos (Chapecoense), Fernando Neto (São Bernardo), Matheus Gomes (sem clube), Romário (sem clube), Joseph (Tombense), Mateusinho (Cuiabá), Gabriel Domingos (sem clube), Allan Godói (Operário-PR), André Queixo (Ituano), Ygor Catatau (Sepahan-IRA) e Paulo Sérgio (Operário-PR).

Outros quatro atletas confessaram terem aceitado ofertas de manipulação, mas fizeram acordos com o Ministério Público para se tornarem testemunhas. São eles: Kevin Lomonaco (RB Bragantino), Moraes (Atlético-GO), Nikolas Farias (sem clube) e Jarro Pedroso (Inter-SM).

Os nomes de outros jogadores também surgiram durante a investigação e alguns deles foram afastados por seus clubes. De acordo com o "ge", o STJD também estuda punir os atletas que recusaram ofertas de apostadores, mas não informaram a Justiça sobre as propostas.

Associação de torcedores se manifesta

Na noite desta quinta, a Associação Avante Fantasma (AAFA), que representa torcedores do Operário, se manifestou sobre a Operação por meio de nota. Confira a publicação na íntegra:

"Nos últimos dias, estamos acompanhando inúmeras denúncias de vários jogadores suspeitos de envolvimento com apostadores em esquemas de manipulação de partidas, como apontam as investigações da operação “Penalidade Máxima”, do Ministério Público de Goiás.

Nossa Associação vem repudiar todo o envolvimento desses que buscam levar vantagens e tratam como brincadeira o que tratamos como paixão. Esse tipo de envolvimento, individual ou coletivo, pode acabar com calendários, classificações, quadros de sócios, e todo planejamento que envolve o dia a dia de um time de futebol, até mesmo com a imagem e reputação da maioria dos jogadores que honram sua profissão e as camisas que defendem. Atitudes como essas, só demonstram traição a tudo e a todos.Os torcedores e os clubes que pagam os salários dos atletas, merecem respeito.

Seja no nosso Operário Ferroviário ou em qualquer outro clube de futebol, isso precisa de um basta. Que os responsáveis e envolvidos sejam punidos, e que o respeito volte a imperar no futebol brasileiro. Nossa paixão não é uma aposta!"

As informações são do jornal Lance! e Globo Esporte

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