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Ginasta do Paraná conquista medalha inédita para o Brasil

Foi a primeira vez que uma atleta brasileira chegou a uma final de Word Cup, ficando entre as oito melhores do mundo. Com a trilha de “Bad Romance”, de Lady Gaga, Bárbara Domingos brilhou em Sofia, na Bulgária

Em competição na Bulgária, a paranaense Bárbara Domingues traz bronze inédito para o Brasil. Na foto, Bárbara Domingos e a técnica Márcia Cristiane Moura Naves.
Em competição na Bulgária, a paranaense Bárbara Domingues traz bronze inédito para o Brasil. Na foto, Bárbara Domingos e a técnica Márcia Cristiane Moura Naves. -

Da Redação

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No último domingo (2), a atleta paranaense Bárbara Domingos ganhou medalha de bronze na Copa do Mundo de Ginástica Rítmica. Foi a primeira vez que uma atleta brasileira chegou a uma final de Word Cup, ficando entre as oito melhores do mundo. Com a trilha de “Bad Romance”, de Lady Gaga, Bárbara brilhou em Sofia, na Bulgária.

Bárbara foi por 10 vezes bolsista do Geração Olímpica e Paralímpica, programa da secretaria estadual do Esporte. Criado pelo Governo do Estado em 2011, é o maior programa em nível estadual de incentivo ao esporte na modalidade bolsa-atleta e conta com o patrocínio exclusivo da Companhia Paranaense de Energia, a Copel.

Bárbara treina em um ginásio da Secretaria de Estado do Esporte, localizado no bairro Capão da Imbuia, em Curitiba. São três espaços do governo estadual: um ginásio para ginástica rítmica, um para ginástica artística e outro poliesportivo.

“Nossa Babi sempre demonstrou habilidade e dedicação em sua trajetória como ginasta, trabalhando incansavelmente para aprimorar suas habilidades e atingir seus objetivos. É uma grande inspiração para jovens atletas em todo o país”, afirma o secretário estadual de Esporte, Helio Wirbiski.

Em competição na Bulgária, a paranaense Bárbara Domingues traz bronze inédito para o Brasil. Na foto, Bárbara Domingos e a técnica Márcia Cristiane Moura Naves.
Em competição na Bulgária, a paranaense Bárbara Domingues traz bronze inédito para o Brasil. Na foto, Bárbara Domingos e a técnica Márcia Cristiane Moura Naves. |  Foto: Confederação Brasileira de Ginástica
  

Denise Golfieri, responsável pelo programa, que ajuda a identificar e desenvolver jovens talentos no esporte, não esconde sua emoção ao falar da atleta. “Ao participar de dez edições deste programa, Bárbara demonstrou seu incrível talento, habilidade e compromisso com o esporte”.

Bárbara iniciou sua trajetória no esporte aos 6 anos de idade. Desde então, dedicou-se intensamente aos treinos e competições, destacando-se em diversas modalidades, como o solo, salto e trave. Com suas incríveis performances, conquistou diversos títulos importantes, como o Campeonato Sul-Americano, em 2018, e o Campeonato Brasileiro de Ginástica Rítmica, em 2019. A atleta também representou o Brasil em competições internacionais como o Mundial em 2019, demonstrando sua habilidade e dedicação ao esporte.

  "Nossa Babi sempre demonstrou habilidade e dedicação em sua trajetória como ginasta, trabalhando incansavelmente para aprimorar suas habilidades e atingir seus objetivos. É uma grande inspiração para jovens atletas em todo o país”, afirma o secretário estadual de Esporte"

Helio Wirbiski Secretário estadual de Esporte
  

Bárbara trouxe seis medalhas (4 ouros, 1 prata e 1 bronze) do Campeonato Sul-Americano de Ginástica Rítmica, em Paipa, na Colômbia (2022). Ela conquistou, ainda, o terceiro lugar na série fita, fazendo história, mais uma vez, ao ser a primeira ginasta do Brasil a ganhar medalhas em copas do mundo de ginástica rítmica.

Técnica

A técnica  Márcia Naves está com Bárbara há muitos anos. "Meu primeiro contato com a Babi foi quando ela tinha apenas seis anos. Na época ela fazia ginástica artística, fui ver uma aula no intuito de aprender mais, e a vi na área de treinamento e já me apaixonei, não sei dizer o porquê. A técnica dela, na época, sempre me falava que ela adorava música e dançar, então no ano seguinte ela veio para a ginástica rítmica," conta.

Márcia ainda fala sobre a difícil tarefa da mulher como treinadora de alto rendimento, que muitas vezes passa mais de um mês longe de casa, sempre tentando conciliar e administrar a vida profissional com a família. “É surreal o que a mulher é capaz de fazer. Antes eu brincava que numa próxima encarnação eu queria vir homem, mas hoje não. Quero ser mulher, porque sei que somos muito poderosas, temos aquela coisa do cuidado e da proteção que é só nossa”, afirma.

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