Com virada nos acréscimos, Athletico fica perto de levar Paranaense

Athletico e Cascavel fizeram um jogo digno de uma final na noite deste sábado (1), no Olímpico Regional. Se não foi o jogo tecnicamente mais bonito do Campeonato Paranaense, teve muita emoção, gols em lances seguidos, um drama nos minutos decisivos com o Furacão jogando com um a menos e pênalti no último lance. No final, a virada com Vitor Roque colocou o Rubro-Negro com a mão na taça.

Erick e Vitor Roque foram os personagens da partida. Após o Athletico sair atrás sofrendo mais um gol de bola parada, o volante, que passou pelo Operário Ferroviário, marcou o empate no lance seguinte, também em bola parada. E o camisa 26 do Furacão ainda foi expulso, virando o desfalque para a partida decisiva do Estadual, que acontece no próximo domingo (9), às 17h, na Arena da Baixada. E o atacante camisa 39 mais uma vez foi decisivo. Mesmo apagado na maior parte do tempo, ele fez o gol da virada.

Para o Athletico, o jogo deste sábado foi apenas o início da maratona. Antes da finalíssima do próximo domingo, o Furacão vai a Lima para a estreia na Libertadores diante do Alianza, terça (4), às 19h, no estádio Alejandro Villanueva. O Rubro-Negro é o cabeça de chave do grupo G, que também tem Atlético-MG e Libertad, além dos peruanos.

O jogo 

Como vem fazendo neste Paranaense, o Athletico iniciou a partida sem acelerar. Com a empolgação da torcida que lotava o Olímpico Regional, o Cascavel tentava pressionar, mas criava poucas oportunidades. Os donos da casa tiveram apenas uma boa chance num chute de média distância de Wagner, bem defendida por Bento. Já o Furacão demorou até ameaçar André Luiz. Isso aconteceu apenas aos 22 minutos, num arremate de longe de Canobbio.

Até o apito final, o jogo continuou equilibrado – e com o Athletico claramente tirando a velocidade da partida. O ritmo só mudou nos últimos minutos, quando os dois times criaram boas chances, mas novamente parando em Bento e André Luiz, os destaques do primeiro tempo. O empate era justo após os primeiros 48 minutos da final, pois até as chances reais foram iguais, três para cada lado.

Mudanças na segunda etapa

O Athletico voltou com um posicionamento mais avançado. Só com esse ajuste, o Furacão assumiu o controle do jogo, e o Cascavel pouco criava. Mas as chances ainda não vinham, e aos 17 minutos Vitor Roque enfim entrou em campo, no lugar de Pablo. E apenas com o domínio tático, o Rubro-Negro acabou levando o gol. No escanteio cobrado à meia altura, ninguém da defesa cortou e Lucas Batatinha chegou nas costas de Thiago Heleno para abrir o placar a favor da Serpente.

Só que o empate veio no lance seguinte. Cuello cobrou escanteio e Erick desviou para a rede. Em dois minutos, o Athletico deixou tudo igual. A partida ficou mais agitada e mais oportunidades surgiram. E logo depois de Fernandinho obrigar André Luiz a fazer ótima defesa, o contra-ataque do Cascavel encontrou Robinho livre. Erick acertou o adversário e acabou expulso. Na reta final, com um a menos, o Furacão conteve a pressão dos donos da casa e ainda teve um pênalti aos 55 minutos. Vitor Roque converteu e pôs o Athletico muito perto do título.

As informações são da Rádio Banda B