Africanos confirmam favoritismo na 97ª edição da São Silvestre
Jovem Catherine Reline Amanang Ole, do Quênia, e Andrew Rotich Kwemoi, de Uganda, foram os grandes campeões da prova em São Paulo
Publicado: 31/12/2022, 11:04
Neste sábado (31), foi realizada a 97ª edição da Corrida Internacional de São Silvestre. Assim como nos últimos anos, países africanos dominaram a prova mais tradicional do atletismo brasileiro e sul-americano.
No feminino, quem venceu foi a queniana Catherine Reline Amanang Ole, que cruzou a linha de chagada na primeira colocação, com o tempo de 49min39s. A atleta de 20 anos venceu a competição pela primeira vez na carreira. As etíopes Wude Ayalew Yimer, com 50min01s, e Kebebush Yisma Ewoldemariam, com 52min57s, completaram as três primeira posições.
Com o triunfo de Catherine, inclusive, o Quênia aumentou a sua hegemonia na São Silvestre. O pais africano ficou no lugar mais alto do pódio nas últimas seis edições. O país já soma 15 títulos no feminino e 15 no masculino.
No masculino, Andrew Rotich Kwemoi foi o grande campeão, levando a Uganda ao lugar mais alto do pódio da São Silvestre pela primeira vez na história. O atleta de apenas 22 anos encerrou o percurso em 44min43s.
Na segunda colocação, ficou Joseph Tiophil Panga, da Tanzânia, com 45min17. O seu conterrâneo Maxwell Kortek Rotich fechou o pódio, com 45min42s.
E os brasileiros?
Tanto no masculino quanto no feminino, a melhor colocação de um brasileiro foi a quarta colocação. Fabio Jesus Correia, de 24 anos, cruzou a linha de chegada com 46min13s. Já Jenifer do Nascimento Silva, de 31 anos, encerrou o percurso em 54min02s.
Assim, um atleta do Brasil não vence a São Silvestre desde 2010, quando Marílson Gomes dos Santos ficou em primeiro. Já a última mulher brasileira a vencer foi Lucélia Peres, em 2006.
As informações são da Gazeta Esportiva