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TJD aplica punição e Cascavel CR é excluído do Paranaense

Com isso, jogo entre Cascavel CR e Maringá deste sábado pode não acontecer. Serpente está excluída da sequência do Campeonato Paranaense e rebaixada para a terceira divisão do estadual de 2023

Serpente está excluída da sequência do Campeonato Paranaense e rebaixada para a terceira divisão do estadual de 2023
Serpente está excluída da sequência do Campeonato Paranaense e rebaixada para a terceira divisão do estadual de 2023 -

Da Redação

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Com isso, jogo entre Cascavel CR e Maringá deste sábado pode não acontecer. Serpente está excluída da sequência do Campeonato Paranaense e rebaixada para a terceira divisão do estadual de 2023

O Pleno do Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná (TJD-PR) decidiu, na noite desta quinta-feira (13), pela exclusão do Cascavel CR do Campeonato Paranaense 2021. A punição aconteceu em decorrência da suspensão, de forma imediata, da equipe, por 720 dias, pela falsificação dos exames de Covid-19 no duelo contra o Athletico, no dia 30 de abril. Com isso, a Serpente está excluída da sequência do Campeonato Paranaense e rebaixada para a terceira divisão do estadual de 2023. O clube vai recorrer ao STJD.

No entanto, a decisão não interfere nos jogos que já aconteceram, apenas no duelo entre Cascavel CR e Maringá, no sábado (15), pela última rodada da primeira fase. No momento, o clube está proibido de disputar a partida. Mas um efeito suspensivo, que já está sendo analisado pela defesa, pode liberar a realização do confronto. A decisão precisa sair nesta sexta-feira (14).

A Federação Paranaense de Futebol será notificada nesta sexta (14) e decidirá o que irá acontecer com a partida. A tendência é que o Maringá vença por W.O e alcance os 15 pontos, pressionando Atheltico, Coritiba e Cianorte na última rodada.

As punições

O clube já havia sido punido em um primeiro julgamento em 180 dias e R$ 20 mil. O pleno, de forma unânime, aplicou as penas máximas dos artigos 191 e 234 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), com a Serpente sendo punida em 720 dias, ou seja, dois anos sem poder participar de qualquer competição, e multa de R$ 200 mil. E, ao contrário da primeira vez, a punição deverá ser aplicada imediatamente.

Além do clube, jogadores e dirigentes também foram punidos. O diretor de futebol, Anthony Perekles Gonçalves de Almeida teve sua plena ampliada, com suspensão de 720 dias e multa de R$ 100 mil. Os três atletas envolvidos no caso: Lapa, Castro e Gabriel Oliveira, que tinham sido absolvidos no primeiro julgamento, receberam suspensão de seis jogos.

O que dizem os artigos:

191, inciso III, descumprimento de regulamento: multa, de R$ 100,00 a R$ 100 mil, com fixação de prazo para cumprimento da obrigação.

234, falsificar, no todo ou em parte, documento público ou particular, omitir declaração que nele deveria constar, inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que deveria ser escrita, para o fim de usá-lo perante a Justiça Desportiva ou entidade desportiva; suspensão de 180 a 720 dias e multa de R$ 100,00 a R$ 100 mil e eliminação em caso de reincidência.

Entenda o caso

O caso aconteceu antes da partida do Cascavel CR contra o Athletico, no mês de abril, na Arena da Baixada. O lateral-direito Lapa, o meia Castro e o atacante Gabriel Oliveira, que chegaram a ser confirmados entre os titulares, foram retirados da partida logo após o aquecimento. O argumento do clube era que os jogadores estavam com febre. Porém, a Federação Paranaense de Futebol (FPF) denunciou a falsificação dos testes após a partida. Além da esfera esportiva, a Polícia Civil do estado do Paraná abriu inquérito para investigar o crime de falsificação.

Com informações da Banda B

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