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Prática de atividade física é aliada na pandemia

Especialistas explicam que sedentarismo pode ser comparado a tabagismo e dão dicas para fortalecer a saúde mental e física durante isolamento

Para se ter uma ideia, a frase ‘como fazer exercícios em casa’ esteve entre as mais buscadas no Google em 2020.
Para se ter uma ideia, a frase ‘como fazer exercícios em casa’ esteve entre as mais buscadas no Google em 2020. -

Da Redação

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Especialistas explicam que sedentarismo pode ser comparado a tabagismo e dão dicas para fortalecer a saúde mental e física durante isolamento

Apesar de cada vez mais próxima, ainda é incerta a data que a vacina chegará aos brasileiros e quando poderemos, de alguma forma, afrouxar um pouco mais os cuidados com a COVID-19. Fato é que durante esse isolamento e distanciamento social, cada um se virou da maneira que pôde para tentar manter a saúde física e mental. E as formas de fazer isso devem estar mais do que nunca na lista de metas para 2021.

Para se ter uma ideia, a frase ‘como fazer exercícios em casa’ esteve entre as mais buscadas no Google em 2020. Não é para menos, são cientificamente reconhecidos os benefícios que a atividade física traz tanto para o corpo quanto para a mente. “A falta de atividade física está entre os grandes fatores de risco para mortalidade. O sedentarismo pode ser comparado ao tabagismo. Muitas doenças podem ser evitadas com a prática de exercícios, como hipertensão, diabetes, pressão alta, excesso de colesterol e até alguns tipos de cânceres”, explica o médico do esporte do Hospital Marcelino Champagnat, Pedro Murara. A atividade física seria, inclusive, uma aliada no combate às comorbidades que mais levam a complicações pela COVID-19.

Faça você mesmo

De maneira geral, é indicado que as pessoas realizem 75 minutos de exercícios de alta intensidade ou 150 minutos de atividade moderada ao longo da semana. Seguindo esse princípio, os aplicativos online indicando 15 minutos de atividades diárias cumprem o seu papel e trazem benefícios como a melhora da saúde do coração, vasos sanguíneos, músculos, ossos e tendões, além de ajudar a diminuir os níveis de açúcares no sangue. 

Para Murara, em grande parte dos casos, os treinos em casa trazem mais benefícios do que riscos à saúde, que estão mais ligados a erros de técnica, periodização e fadiga em excesso. “Os vídeos online pecam pela falta da individualização, não tem como saber o nível que o aluno está e isso pode causar uma fadiga pela sobrecarga ou o contrário também, ser muito leve para o nível do praticamente”.

Saúde mental também agradece

Muitos especialistas afirmam que o motivo das pessoas persistirem na prática da atividade física é a enorme sensação de bem-estar. Normalmente, o indivíduo se sente mais ativo ao longo do dia, dorme melhor à noite, melhora a memória e se sente mais positivo e relaxado frente aos problemas do dia a dia. 

De acordo com a psicóloga e coordenadora do serviço de psicologia do Hospital Marcelino Champagnat, Raquel Pusch, quando a pessoa está praticando uma atividade física, altera a rota neural do pensamento, fazendo com que o organismo mude o foco, produza serotonina e endorfina, dando sensação de bem-estar. 

“Não existe uma atividade física que seja melhor que a outra, o importante é a pessoa se identificar com ela e encará-la como momento de relaxamento. Isso a transforma em sinônimo de qualidade de vida”, explica. “Cuidar da cabeça implica em identificarmos o que nos frustra e buscarmos em nós mesmos o nosso modelo de satisfação e não nos focarmos no excesso de informações negativas que recebemos o tempo todo. É necessário fazer inputs que desenvolvam o sentimento de esperança no meio do caos”, ressalta.

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