Candidatas respondem questionamentos de entidades de PG
Terceiro bloco foi marcado pelas perguntas realizadas por entidades convidadas para o debate, como a Acipg, OAB, Associação Médica e Crea, que questionaram sobre logística, acessibilidade, saúde e IPTU
Publicado: 24/10/2024, 21:07
O terceiro bloco do debate foi com a presença das entidades. A primeira a perguntar foi a presidente da Acipg, Giorgia Bochenek. Quais ações pretende implantar se eleita para garantir produção agropecuária e chegue à indústria e aos centros de consumo com mais agilidade e sem perdas.
Mabel foi a primeira a responder, falando sobre estradas rurais, que precisam de manutenção constante, que é necessário esse cuidado, assim como junto aos hortifrutigranjeiros. Elizabeth falou sobre o projeto Caminhos do Agro, que já está fazendo a diferença junto aos produtos rurais dos mais variados tamanhos. E que é preciso pensar em um sistema viário como um todo. Mabel disse que além da manutenção, com as máquinas nos distritos e zonas rurais, afirmou que pretende implantar condomínio rurais para regulamentar as áreas próximas.
A segunda pergunta foi de Jorge Sebastião Filho, presidente da OAB em Ponta Grossa. A pergunta foi sobre inclusão e acessibilidade. Ele disse que a cidade passa por um grande crescimento e se há algum programa de inclusão das pessoas com mobilidade reduzida e PCS para maior acesso a vias públicas, praças, e comércio. Elizabeth afirmou que sua gestão faz um trabalho específico com esse tema, que foi expedido uma cartilha sobre as calçadas para normatizar e padronizar as calçadas. E que isso faz parte do plano diretor, afirmando que as novas calçadas têm piso podotátil. Mabel, por sua vez, afirmou que só 4% das ruas da cidade possuem rampas de acessibilidade. E disse que vai criar rotas acessíveis interligando escolas, praças, unidades de saúde. Elizabeth, na tréplica, destacou um trabalho específico, nas mais diversas áreas, para atender a esse público.
Mário Rodrigues Montemór Netto, presidente da Associação Médica de Ponta Grossa, fez a terceira pergunta sobre a gestão de saúde, que precisa de atenção em todos os níveis. Considerando os desafios não atendimento integral da atenção básica, e saúde mental, deficiência em zoonoses e necessidade de novo hospital, como município pretende otimizar recursos para garantir o acesso da população aos serviços de baixa média e alta complexidade para evitar as esperas.
Mabel disse que a prioridade é a saúde de sua gestão e reforçou a intenção da abertura de um novo hospital. E aumentar a quantidade de leitos, para 100. Elizabeth, por sai vez, lembrou sobre as dificuldades com a covid e a dengue. E disse que contratou 390 profissionais novos para as unidades de saúde, além de reforçar a construção de um novo hospital. Mabel, na tréplica, disse que irá implantar um comitê de gestão emergencial para tratar sobre a dengue, e que pretende fazer campanha para a prevenção.
A última pergunta foi de Luiz Gustavo Barbur, inspetor-chefe da regional do Crea. Ele perguntou sobre a Planta Genérica de Valores, se aumentará o valor do IPTU, por ser uma recomendação do Tribunal de Contas. Elizabeth reconheceu que é preciso que os municípios façam suas adequações. Ela disse que não houve um aumento no valor da planta genérica, e que medidas foram adotadas para obter receita por outras medidas, como IPTU premiado. E que no momento, não será necessário fazer o aumento do imposto, por ser necessário esperar uma regulamentação. Mabel disse que não vai aumentar o IPTU, embora seja uma recomendação do Tribunal, e que irá buscar medidas para obter recursos. Elizabeth reforçou que só fez a reposição da inflação e que mesmo assim a prefeitura está aumentando as receitas, com criatividade.