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Retorno do comércio deve evitar demissões

Pesquisa do CDEPG e do Nerepp aponta cenário negativo caso haja novas ações restritivas em Ponta Grossa

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Da Redação

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Pesquisa do CDEPG e do Nerepp aponta cenário negativo caso haja novas ações restritivas em Ponta Grossa

A crise gerada pela pandemia da Covid-19 gerou impactos da economia da cidade, afetando principalmente, em um primeiro momento, as pequenas empresas. Além disso, as medidas restritivas dividiram as opiniões dos empresários, bem como as medidas de auxílio governamentais ainda não surtiram efeito em relação aos estragos feitos nos últimos meses e o resultado de todos estes fatores é o desemprego. O cenário não é positivo, tendo em vista que 72% dos estabelecimentos pretendiam demitir, caso as medidas restritivas não fossem flexibilizadas ou retornasse o fechamento do comércio. A indústria é outro setor que já cogita demissões. 

Estes dados são oriundos da pesquisa realizada entre os dias 14 e 21 de abril e que contou com a participação de 468 empresários, que responderam um questionário on-line. O estudo é uma iniciativa da Câmara Técnica Permanente de Comércio e Serviços, do Conselho de Desenvolvimento Econômico de Ponta Grossa (CDEPG), em parceria com o Núcleo de Economia Regional e Políticas Públicas (Nerepp), do Departamento de Economia da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). 

A pesquisa analisou o tamanho das empresas. Quanto menor o porte, maior foi o percentual de estabelecimentos que tenderam a demitir. As empresas de pequeno porte e microempresas tiveram mais de 50% dos seus estabelecimentos com a efetivação de alguma demissão, enquanto dentre as empresas de grande porte, apenas 16,7% romperam com o contrato de trabalho. 

Pesquisadora do Nerepp, a professora Augusta Pelinski Raiher, explica que além de dados atuais sobre demissões, foi questionado sobre possíveis desligamentos que poderão ser feitos nos próximos meses e o dado preocupa, pois 72% das empresas entrevistadas tem essa pretensão, com uma média de cinco demissões por estabelecimento. “A expectativa é negativa de boa parte das atividades, em que, em alguns casos, se chega a 100% como as Academias e as empresas de Transportes de Pessoas, por exemplo, além do que, a grande maioria das demais áreas tem expectativa de mais de 60% de demissões”, relata Augusta, baseada no estudo.

Setor industrial é impactado

O primeiro secretário do CDEPG, Leonardo Puppi Bernardi, aponta que o setor industrial também tende demitir mais, caso o comércio seja prejudicado novamente. Ele explica que o setor só não parou em virtude do comércio das pequenas cidades que não pararam. Por outro lado, as indústrias utilizaram outras ferramentas para evitar demissões como as reduções de jornada de trabalho e salário. “Esta perda de poder de compra já vai impactar no comércio, mas com os estabelecimentos em funcionamento, a indústria tem onde escoar a produção e diminuindo a incidência de demissões no setor”, elucida.

As informações são da assessoria de imprensa

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