Idosa é encontrada morta em mansão de Curitiba

Uma idosa de 65 anos foi encontrada morta dentro de uma mansão que vivia no Centro de Curitiba, na noite deste domingo (28). A polícia suspeita de crime patrimonial, pois a casa estava arrombada e várias partes do imóvel foram reviradas. A mulher vivia com uma irmã, que tem necessidades especiais, e estava em um dos quartos.

A mansão, que tem aproximadamente mil metros quadrados, fica na esquina das ruas General Carneiro com Nilo Cairo. A reportagem da Banda B apurou que a família da idosa é da Síria e veio há cerca de 40 anos para o Brasil. 

Depois que o marido morreu, há três anos, ela vivia sozinha na residência com a irmã. A mulher, que estava bem, foi encontrada em um dos quartos, mas não se locomove, dependia da irmã. 

Segundo o subtenente Batista, dos bombeiros, nada foi possível fazer pela idosa, que já estava morta quando as equipes de resgate foram acionadas.

“Estava no interior de um quarto, já em óbito. A casa estava toda revirada, mas não sabemos o que aconteceu. Médica do Samu constatou o óbito”, disse o subtenente Batista, dos bombeiros.

Para a polícia, ficou evidente que algo criminoso no local. Apesar de não haver sinais de violência na vítima, a casa estava toda revirada e portões arrombados.

“A princípio foi constatado sinal de arrombamento já na entrada da residência, característica de crime patrimonial, a princípio, tendo em vista que vários móveis e gavetas estavam revirados no interior da residência. Foi constatado um cofre arrombado também”, descreveu a delegada Vanessa Cristina, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Ainda conforme a delegada, a princípio, com as informações que foram levantadas com a perícia, não há sinais de violência no corpo da vítima. 

“Mas o corpo vai passar por exames complementares para precisar a causa da morte e a data também. A princípio, pelos sinais, pode se estimar em dois ou três dias”, explicou a delegada.

Informações e denúncias - A delegada reforçou que, por haver sinais de um crime patrimonial, as investigações vão ficar com a equipe da Delegacia de Furtos e Roubos. Ainda assim, a polícia conta com denúncias de vizinhos que possam ter percebido alguma movimentação estranha nos últimos dias.

“Nós fizemos o atendimento inicial. É importante que qualquer informação seja passada para a equipe de lá”, pediu Vanessa Cristina, da DHPP.

Informações: Banda B