Parque onde família morreu eletrocutada não tinha alvará, diz polícia | aRede
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Parque onde família morreu eletrocutada não tinha alvará, diz polícia

Acidente vitimou Roseli dos Santos, Emily Raiane e Agner Cauã dos Santos

Fatalidade vitimou três pessoas da mesma família
Fatalidade vitimou três pessoas da mesma família -

Publicado por Rodolpho Bowens

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A chácara que funcionava como um parque aquático, onde uma mãe e dois filhos morreram eletrocutados após o rompimento de um cabo de alta tensão, não possui alvará comercial e foi construída sob um sistema de rede elétrica. A morte das vítimas aconteceu após um cabo se desprender do poste e atingir uma piscina.

Segundo o delegado responsável pelas investigações, o incidente aconteceu por volta das 14h do último domingo (4), em uma propriedade situada na região rural de Rio Branco do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). Ao menos nove pessoas ficaram feridas e foram hospitalizadas. Ainda não há atualizações sobre o quadro de saúde delas.

“A propriedade também funciona como parque aquático. As informações preliminares dão conta de que a piscina [atingida pelo cabo] foi instalada embaixo da rede elétrica na localidade. O parque aquático funcionava sem alvará”, disse Gabriel Fontana.

O cabo teria sido atingido por um galho antes de se romper e cair na piscina. Houve o registro de ventos fortes na região. “Como tivemos descargas de raios, começamos a tirar as pessoas da piscina, mas sete ainda estavam lá quando o fio arrebentou. Tudo indica que um galho fez romper esse fio. Essas pessoas foram eletrocutadas, mas duas rapidamente conseguiram sair da piscina”, explicou um dos responsáveis pela chácara, Elvo Cavassim.

Segundo o delegado, a propriedade já passou por perícia. Apesar disso, uma perícia complementar – com a presença de membros do Instituto de Criminalística e da Companhia Paranaense de Energia (Copel) – deve ser realizada nesta segunda-feira (5).

“Agora, as investigações aguardam o desfecho da perícia. Verificaremos também o estado de conservação do cabo de energia e se as instalações eram regulares”, acrescentou o delegado. Em nota, a Copel informou que não gere a chácara, pois se trata de uma “propriedade privada e alugada pelo proprietário para terceiros com fins comerciais”. Conforme a empresa, o rompimento da rede de energia por galho de pinheiro foi provocada por chuvas com vento de mais de 60 km/h.

“A rede de energia em questão passa por manutenção frequente e continuada, como é o padrão da Copel. A Copel lamenta o ocorrido, se solidariza com as famílias e orienta a todos que obras, inclusive aquelas utilizadas para fins comerciais, como é o caso da referida chácara, são de responsabilidade dos proprietários, mas precisam ser acompanhadas por profissionais de engenharia a fim de garantir que as edificações fiquem afastadas dos fios da rede elétrica”, informou.

Com informações Banda B, parceira do Portal aRede.

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