Nomofobia: conheça a nova palavra da língua portuguesa | aRede
PUBLICIDADE

Nomofobia: conheça a nova palavra da língua portuguesa

A palavra se refere ao medo de ficar sem acesso ao telefone celular ou à internet

Algumas pessoas sentem nomofobia ao não poderem usar seus dispositivos móveis
Algumas pessoas sentem nomofobia ao não poderem usar seus dispositivos móveis -

Publicado Por Milena Batista

@Siga-me
Google Notícias facebook twitter twitter telegram whatsapp email

A língua portuguesa está sempre evoluindo, refletindo mudanças culturais e tecnológicas. Recentemente, um novo termo foi reconhecido oficialmente: nomofobia. Mas o que essa palavra significa? Como ela surgiu? E por que sua inclusão no vocabulário oficial é relevante? Confira neste artigo.

O QUE É - O substantivo feminino nomofobia se refere ao medo irracional de ficar sem acesso ao telefone celular ou à internet. Nesse contexto, a palavra descreve a ansiedade intensa que algumas pessoas sentem ao não poderem usar seus dispositivos móveis, seja por falta de conexão ou bateria seja simplesmente por estarem longe do aparelho.

ORIGEM - A palavra nomofobia tem origem no inglês nomophobia, que, por sua vez, é uma junção de:

No - “Sem”

Mobile - “Celular”

Phobia -  “Fobia, medo irracional”

Ou seja, o termo significa literalmente “fobia de ficar sem celular”.

Assim, essa construção segue um padrão comum na criação de neologismos, unindo elementos de línguas diferentes para formar uma palavra nova e descritiva.

INCLUSÃO - A Academia Brasileira de Letras reconheceu oficialmente nomofobia como uma nova palavra da língua portuguesa, adicionando-a ao Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP).

Dessa forma, essa inclusão indica que o termo já é amplamente utilizado e reflete uma realidade contemporânea.

Nomofobia e Brain Rot: O Impacto do Uso Excessivo de Tecnologia no Cérebro

A nomofobia está diretamente relacionada ao fenômeno conhecido como brain rot, termo eleito a expressão do ano em 2024 que descreve o efeito negativo do uso excessivo de dispositivos digitais sobre a cognição e a saúde mental.

Nesse sentido, o consumo constante de informações rápidas e estímulos instantâneos pode reduzir a capacidade de concentração, afetar a memória e aumentar os níveis de ansiedade, tornando a desconexão do celular ainda mais angustiante.

Estudos indicam que a exposição prolongada a telas pode alterar padrões de atenção e prejudicar a profundidade do pensamento crítico.

Nesse contexto, a nomofobia, ao reforçar a necessidade constante de estar conectado, pode intensificar esses efeitos, criando um ciclo de dependência digital que compromete a produtividade e o bem-estar psicológico. Portanto, buscar um equilíbrio no uso da tecnologia é essencial para evitar esses impactos negativos.

Informações: Clube do Português

PUBLICIDADE

Conteúdo de marca

Quero divulgar right