Nicolás Maduro vence eleição na Venezuela com 51,2% dos votos | aRede
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Nicolás Maduro vence eleição na Venezuela com 51,2% dos votos

A informação foi confirmada pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE)

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, ao votar em 28 de julho de 2024
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, ao votar em 28 de julho de 2024 -

Milena Batista

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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, foi reeleito para seu terceiro mandato, segundo o Conselho Nacional Eleitoral. O anúncio ocorreu por volta de 1h10 (de Brasília) nesta segunda-feira 29, mais de seis horas após o encerramento da votação.

Com 80% dos votos computados, Maduro tem 51,20% dos votos, contra 44,2% de González, de acordo com o Conselho. “O boletim marca uma tendência contundente e irreversível”, afirmou Elvis Amoroso, presidente do órgão. Participaram da eleição cerca de 59% dos eleitores aptos a votar.

Segundo Amoroso, uma “agressão contra o sistema de transmissão de dados” retardou a contagem. A oposição, porém, não reconhece o resultado.

Cerca de uma hora após o anúncio do CNE, María Corina Machado, a principal liderança da oposição, contestou os dados oficiais.

“A Venezuela tem um novo presidente eleito, e é Edmundo González”, disse Corina, ao lado do aliado. “Ganhamos, e todo mundo sabe. Ganhamos em todos os estados do país.”

Em Caracas, minutos depois da confirmação do CNE, Maduro discursou a apoiadores e afirmou que o resultado marca “o triunfo da independência nacional e da dignidade do povo”. Ele também pediu “respeito à vontade popular”.

“Haverá paz, estabilidade, respeito à lei e justiça depois de 28 de julho, a partir de hoje”, afirmou. “Não puderam com as sanções, com as agressões, com as ameaças. Não puderam agora e não poderão jamais.”

Em rápida reação, o chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Antony Blinken, cobrou uma recontagem “justa e transparente” dos votos.

“Agora que a votação terminou, é de vital importância que cada voto seja contado de forma justa e transparente. Convocamos as autoridades eleitorais a publicar a recontagem detalhada dos votos para assegurar a transparência e a prestação de contas”, afirmou Blinken em um comunicado.

Informações: Carta Capital

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