Dono de Porsche chora em sua primeira noite na cadeia: "preferia morrer"

O empresário Fernando Sastre de Andrade Filho, de 24 anos, que foi preso em São Paulo após se envolver em um acidente de trânsito com morte, passou sua primeira noite na cadeia chorando e se recusando a comer ou dormir, de acordo com informações obtidas pelo jornal Metrópoles junto a fontes policiais que acompanham o caso.

Fernando Filho se entregou à Polícia Civil na tarde de segunda-feira (6), após a Justiça decretar sua prisão preventiva. Ele ficou três dias foragido antes de se apresentar. Durante seu tempo na cadeia, o empresário teria dito que "preferiria ter morrido do que estar passando por tudo isso".

Na primeira noite, Fernando ficou detido na carceragem do 31º DP (Vila Carrão), na companhia de pelo menos dois suspeitos presos por outros crimes. Na manhã seguinte, por volta das 10h50, ele foi conduzido ao Fórum da Barra Funda, na zona oeste de São Paulo, para participar de uma audiência de custódia.

Nesta terça-feira (7), às 14h, será julgado o pedido de habeas corpus feito pela defesa do empresário pela 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Segundo apurado pela reportagem, o empresário teve um cardápio simples durante sua estadia na prisão. O jantar consistiu em arroz, feijão, carne com batatas, suco e laranja de sobremesa. Já no café da manhã, ele recebeu pão com manteiga e café com leite.

Fernando Sastre de Andrade Filho é acusado de dirigir embriagado seu Porsche, avaliado em mais de R$ 1 milhão, e provocar a morte do motorista de aplicativo Ornaldo da Silva Viana, de 52 anos. O acidente ocorreu na Avenida Salim Farah Maluf, no Tatuapé, zona leste de São Paulo.

O mandado de prisão preventiva foi expedido pelo desembargador João Augusto Garcia, da 5ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP). Após terem sido recusados três pedidos de prisão contra Fernando Filho em primeira instância, o desembargador decidiu pela prisão preventiva, revogando também as outras medidas cautelares impostas, exceto a fiança de R$ 500 mil.

Com informações de Metrópoles.