AstraZeneca admite à Justiça efeito colateral raro na vacina da covid | aRede
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AstraZeneca admite à Justiça efeito colateral raro na vacina da covid

Ministério da Saúde lembra que o imunizante já salvou "milhares de vidas"

Imunizante foi aplicado em parceria com a Fiocruz no Brasil
Imunizante foi aplicado em parceria com a Fiocruz no Brasil -

Publicado por Rodolpho Bowens

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A farmacêutica AstraZeneca admitiu à Justiça, pela primeira vez, a ocorrência de um “efeito colateral raro” na vacina que produz contra a covid-19. A informação foi incluída em uma ação coletiva movida por pessoas que desenvolveram trombose após a vacinação na Inglaterra. No processo, 51 famílias pedem uma indenização de até R$ 700 milhões.

A AstraZeneca reconheceu que a vacina “pode, em casos muito raros, causar síndrome de trombose com trombocitopenia (TTS)”. Essa condição é caracterizada pela formação de coágulos de sangue, o que aumenta os riscos de entupimento de veias e artérias.

No Brasil, a vacina foi produzida em consórcio com a Fiocruz e aplicada em 153 milhões de pessoas, sobretudo em 2021 e 2022. A admissão dos efeitos colaterais pela farmacêutica virou, agora, alvo de comentários no meio político.

O Ministério da Saúde afirma que a vacina da AstraZeneca para a covid-19 já salvou milhares de vidas, e que a não imunização seria o pior caminho.

NOTA - “A vacina fabricada pela empresa AstraZeneca/Oxford, desenvolvida no início da pandemia, e produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), foi extremamente importante para o controle dos casos e a redução de óbitos por covid-19 no país e no mundo, salvando milhares de vidas. Desde dezembro de 2022, essa vacina é indicada para pessoas a partir de 40 anos, de acordo com as evidências científicas mais recentes”, diz a pasta.

“O atual cenário da covid-19 no país, com redução de casos graves e óbitos pela doença, é resultado da população vacinada. Os eventos adversos, inerentes a qualquer medicamento ou imunizante, são raros e ocorrem, em média, um a cada 100 mil doses aplicadas, apresentando risco significantemente inferior ao de complicações causadas pela infecção da Covid-19”, completou o Ministério da Saúde, em comunicado emitido ainda no ano passado.

Com informações: Metrópoles.

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