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Desemprego atinge 8,6 milhões de brasileiros, aponta pesquisa

Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), que é realizada pelo IBGE

A pesquisa também apontou que a população fora da força de trabalho aumentou em 0,9% no último trimestre
A pesquisa também apontou que a população fora da força de trabalho aumentou em 0,9% no último trimestre -

Publicado por Heryvelton Martins

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Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego no Brasil subiu para 7,9% no último trimestre, atingindo cerca de 8,6 milhões de brasileiros. Esse número representa um crescimento de 0,5 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, quando a taxa era de 7,4%.

Apesar do aumento em relação ao trimestre anterior, houve uma queda de 0,9 ponto percentual em comparação ao mesmo período de 2023, no qual a taxa de desemprego era de 8,8%. Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), que é realizada pelo IBGE.

A população desocupada, ou seja, aquelas pessoas que estão em busca de trabalho, aumentou em 6,7% no último trimestre, correspondendo a um acréscimo de 542 mil pessoas. No entanto, em comparação ao mesmo trimestre do ano passado, houve uma redução de 8,6% na população desocupada, representando uma diminuição de 808 mil pessoas.

Por outro lado, a população ocupada apresentou uma queda de 0,8% no último trimestre, o que corresponde a uma redução de 782 mil pessoas. Já em relação ao ano anterior, houve um aumento de 2,4% na população ocupada, totalizando um acréscimo de 2,4 milhões de pessoas.

O número de trabalhadores subocupados, ou seja, aqueles que gostariam de trabalhar mais horas, mas não conseguem, totalizou 5,2 milhões de pessoas. Houve uma queda de 5,2% nesse indicador no último trimestre, o que representa uma redução de 281 mil pessoas. Em relação ao mesmo período do ano anterior, não houve variação significativa nesse número.

A pesquisa também apontou que a população fora da força de trabalho aumentou em 0,9% no último trimestre, correspondendo a um acréscimo de 607 mil pessoas. Já a população desalentada, que desistiu de procurar emprego, apresentou uma redução de 7,1% em relação ao ano anterior, representando uma diminuição de 275 mil pessoas.

Quanto aos tipos de ocupação, o número de empregados com carteira de trabalho no setor privado se manteve estável em relação ao trimestre anterior, mas houve um aumento de 3,5% em comparação ao ano anterior, totalizando 37,984 milhões de pessoas. Por outro lado, o número de trabalhadores sem carteira no setor privado ficou estável no último trimestre, mas apresentou um crescimento de 4,5% em relação ao ano anterior, correspondendo a 13,4 milhões de pessoas.

Em relação aos trabalhadores por conta própria, esse número se manteve estável tanto no último trimestre quanto em comparação ao ano anterior, totalizando 25,4 milhões de pessoas. O número de empregadores também se manteve estável, com 4,1 milhões de pessoas. Já o número de trabalhadores domésticos apresentou uma queda de 2,3% no último trimestre, mas teve um aumento de 3,5% em relação ao ano anterior, totalizando 5,9 milhões de pessoas.

Com informações de Metrópoles.

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