Mulher morre espancada na prisão após esquartejar ex
Rutiele era ex-namorada do vigilante Marcos de Almeida, mas não aceitava o fim do relacionamento. Ela apanhou em cela da Colmeia
Publicado: 16/04/2024, 08:32
Rutiele Pereira Bersan, condenada a 29 anos e 6 meses de reclusão por matar e esquartejar o vigilante Marcos Aurélio Rodrigues de Almeida, 32 anos, morreu após ser agredida na Penitenciária Feminina do Distrito Federal, popularmente conhecida como Colmeia.
A Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape) informou, por meio de nota, que na noite de 11 de março, por volta das 22h30, reeducandas solicitaram a presença de policiais na cela onde Rutiele, de 37 anos, estava.
Ao chegarem, encontraram-na caída no chão com o nariz sangrando. Segundo relatos das companheiras de cela, o sangramento foi resultado de um soco desferido por uma colega com quem a mulher havia discutido momentos antes.
Os agentes prontamente conduziram a interna para o Hospital Regional do Gama (HRG), lúcida, apesar do sangramento nasal, enquanto a autora da agressão foi encaminhada à 14ª Delegacia de Polícia do Gama.
Em 19 de março, Rutiele Bersan foi transferida para o Hospital Home, na Asa Sul, onde permaneceu internada até seu falecimento, em 11 de abril.
A Seape informou, ainda, que abriu um procedimento interno para investigar os fatos, enquanto as causas do óbito ainda estão sendo investigadas pela Polícia Civil do DF.
Crime bárbaro - Segundo investigações da Polícia Civil, Rutiele era ex-namorada do vigilante Marcos de Almeida, mas não aceitava o fim do relacionamento. Quando a autora soube da reconciliação de Marcos com a noiva, atraiu o vigilante até sua casa.
Os investigadores afirmam que, na residência da acusada, o vigilante foi sedado com medicamentos, teve os punhos amarrados e recebeu golpes de faca. Ele morreu na hora.
Partes do corpo do trabalhador foram encontradas dentro de um bueiro na QR 327 em Samambaia Sul, em novembro de 2019. A cabeça nunca foi encontrada.
Para a Polícia Civil, não restam dúvidas de que a dupla “orquestrou toda a ação criminosa, desde a execução até a desova do corpo”.
Informações: Metrópoles