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PF prende três suspeitos de mandarem matar Marielle Franco

Operação neste domingo cumpre três mandados de prisão e 12 de busca e apreensão, todos no Rio de Janeiro

Ex-vereadora foi morta a tiros em 2017
Ex-vereadora foi morta a tiros em 2017 -

Da Redação

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A Polícia Federal (PF) realiza na manhã deste domingo (24) uma operação contra os suspeitos de serem os mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Ao todo, são três mandados de prisão cumpridos, além de 12 de busca e apreensão, todos no Rio de Janeiro.

Segundo fontes ligadas a corporação, entre os presos estão os irmãos Domingos Brazão, atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Chiquinho Brazão, deputado federal do Rio de Janeiro, e Rivaldo Barbosa, ex-chefe de Polícia Civil do Rio.

A ação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Uma operação conjunta formada pela Polícia Federal, Procuradoria Geral da República e Ministério Público do Rio de Janeiro cumpriu as prisões, neste domingo.

A operação recebeu o nome de Operação Murder, que significa “assassinato”. Os investigadores explicaram que Murder Inc. foi uma associação de crime organizado que agiu como braço armado de execuções a serviço das máfias de Nova York nos anos 1930.

A investigação entende que o caso Marielle foi de execução, devido ao trabalho da parlamentar. O motorista Anderson Gomes também morreu no episódio, ocorrido em março de 2018.

De acordo com informação divulgada pela PF, foram presos os “autores intelectuais dos crimes de homicídio”. O nome dos mandantes foi revelado pelo ex-policial Ronie Lessa, em acordo de delação premiada. Como Chiquinho Brazão é deputado federal, possui foro privilegiado e, por isso, o caso foi parar na Suprema Corte.

A polícia continua nas ruas para cumprir mandados de busca e apreensão na sede da Polícia Civil do Rio e no Tribunal de Contas do Estado.

As informações são da CNN Brasil

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