'Janja me avisou: não aceita a GLO', diz Lula sobre ataques de 8/1 | aRede
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'Janja me avisou: não aceita a GLO', diz Lula sobre ataques de 8/1

Bastidores da ação do governo após atos golpistas de um ano atrás foram revelados em documentário; "GLO é tudo o que eles querem", completou o presidente

Documento 'A democracia resiste' ouviu diversas lideranças nacionais
Documento 'A democracia resiste' ouviu diversas lideranças nacionais -

Da Redação

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que as investigações sobre o 8 de janeiro, datas dos atos golpistas em que as sedes dos Três Poderes foram invadidas e depredadas, não devem terminar até que os financiadores sejam identificados.

"Não pode parar a investigação enquanto a gente não descobrir quem financiou, porque isso não foi de graça. Isso teve gente que financiou", declarou o presidente no documentário "8/1: A Democracia Resiste", da GloboNews. Nesta segunda-feira (8), faz um ano desde que os prédios do Congresso, Supremo Tribunal Federal e o Planalto foram invadidos por milhares de pessoas que não aceitaram a vitória de Lula nas eleições presidenciais de 2022 .

Vândalos destruíram obras de arte, computadores, televisões, cadeiras, mesas e outros móveis. Segundo um balanço feito pela Coordenação-Geral de Gestão Patrimonial da Presidência, 24 obras de arte danificadas pelos invasores. Somando toda a devastação, o prejuízo foi de 4,3 milhões de reais somente no Palácio do Planalto. Se considerado os outros Poderes, a conta passa dos 21 milhões de reais.

Ao longo do documentário, é possível ver a reação de Lula, que estava em Araraquara, interior de São Paulo, no dia dos atos. Ele conta que foi a primeira-dama, Janja da Silva, que o avisou para não aceitar uma GLO.

"Foi a Janja que me avisou: 'Não aceita GLO porque GLO é tudo o que eles querem, é tomar conta do governo'. Se eu dou autoridade para eles [militares], eu tinha entregado o poder para eles", afirmou o presidente.

Após tomar conhecimento sobre a invasão e conversar com os ministros por telefone, Lula disse que deu início a uma "pequena operação de guerra". Antes de retornar a Brasília, o chefe do Executivo analisou e constatou que "pessoas que estavam comandando a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) eram favoráveis ao golpe".

"As pessoas mais sérias não brincaram em serviço. As pessoas mais sérias tomaram as posições que tinham que tomar e reestabelecemos a normalidade. Tem muita gente que está na mira e pode ficar certo que vai ser encontrado, é apenas uma questão de tempo", disse Lula.

As informações são do IG

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