Clínica é denunciada por tortura após quebrar braço de paciente no PR | aRede
PUBLICIDADE

Clínica é denunciada por tortura após quebrar braço de paciente no PR

O lugar não tinha autorização para funcionar e mantinha pacientes como “prisioneiros”

Atividades ocorriam dentro de um ambiente fechado no local.
Atividades ocorriam dentro de um ambiente fechado no local. -

Heryvelton Martins

@Siga-me
Google Notícias facebook twitter twitter telegram whatsapp email

O Ministério Público do Paraná (MPPR), por meio da Promotoria de Justiça da Comarca de Iporã, apresentou denúncia criminal contra oito indivíduos acusados de manterem pacientes internados contra a vontade em uma comunidade terapêutica na cidade. A denúncia inclui os crimes de sequestro, cárcere privado, tortura e falsidade ideológica.

Conforme as investigações conduzidas pela autoridade policial e acompanhadas pelo MPPR, os fatos relatados teriam ocorrido entre maio de 2022 e novembro de 2023. Foi constatado que a clínica em questão não possuía características terapêuticas e funcionava como um estabelecimento destinado à detenção forçada, com medidas de segurança severas, como câmeras de monitoramento, concertinas, grades, correntes e cadeados. Além disso, utilizava métodos coercitivos de segregação, fiscalização e punição, incluindo o uso de força física e administração forçada de substâncias químicas.

A denúncia menciona nove vítimas de sequestro e cárcere privado, que teriam sido internadas involuntariamente na instituição, bem como uma vítima de tortura, que foi algemada, agredida com chutes e teve um braço quebrado, além de ser ameaçada e ofendida. Também foi observada pelos denunciados a prática de omissão diante da tortura e o exercício ilegal da profissão. Além da condenação criminal, o Ministério Público requer que o Judiciário determine o pagamento de reparação de danos às vítimas pelos denunciados. Também foi solicitada a prisão preventiva de um dos denunciados que, durante a investigação, desapareceu e deixou de comparecer à intimação para prestar esclarecimentos às autoridades.

Com informações do MPPR.

PUBLICIDADE

Participe de nossos

Grupos de Whatsapp

Conteúdo de marca

Quero divulgar right

PUBLICIDADE