Policial da reserva é procurado suspeito de cometer abusos sexuais
Segundo as investigações, Roberto Emídio era amigo de familiares das vítimas, de 10, 14 e 17 anos, e se aproveitava da confiança que tinha
Publicado: 05/08/2023, 18:35
Um policial militar da reserva de Minas Gerais é procurado pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) por suspeita de abusar sexualmente três menores de idade de uma mesma família. Morador de Uberlândia (MG), Roberto Emidio Pereira (foto em destaque) está foragido desde que descobriu que a Justiça havia expedido mandado de prisão contra ele.
Segundo as investigações, Roberto era amigo de familiares das vítimas, de 10, 14 e 17 anos, e se aproveitava da confiança que tinha para estuprar os menores. Conforme informado, o PM, tratado como “tio” pelas vítimas, cometeu os estupros ao longo de sete anos. O mais recente, inclusive, ocorreu durante uma viagem da família a Caldas Novas (GO). Na ocasião, o denunciado, aproveitando-se da intimidade que tinha com a família, abusou sexualmente do mais novo, de 10 anos.
Após o crime, a criança conseguiu relatar o que teria acontecido aos pais, que fizeram um boletim de ocorrência na 18ª Delegacia de Polícia (Brazlândia). Após a revelação do menino, a irmã mais velha, de 17, relatou que também sofria abusos sexuais do ”tio” desde os 10 anos, mas não tinha coragem de contar à família.
Após investigação e colheita de provas, a Vara Criminal e de Violência Doméstica de Brazlândia recebeu a denúncia formal contra Roberto e decretou a prisão preventiva dele.
O homem fugiu e foi visto pela última vez na BR-050, próximo ao km 56. Ele conduzia um Ford Ka Preto, placa QPM-3861, de Uberlândia-MG. A divulgação destas informações e do nome do denunciado tem por objetivo a localização e o efetivo cumprimento da ordem judicial de prisão preventiva.
Qualquer informação a respeito do paradeiro de Roberto Emídio Pereira deverá ser informada à Polícia Civil, e por meio do telefone 197. O anonimato é garantido. A reportagem não conseguiu localizar a defesa dele para comentar as acusações. O espaço segue aberto.