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Madero renegocia dívidas e fecha restaurantes no país

Empresa renegociou mais de R$ 400 milhões junto a bancos. Três unidades do restaurante 'Jeronimo' foram fechadas entre janeiro e março deste ano

Sede fabril do grupo Madero fica em Ponta Grossa
Sede fabril do grupo Madero fica em Ponta Grossa -

Da Redação

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O Grupo Madero, sediado em Curitiba e que tem sua unidade fabril (Cozinha Central) em Ponta Grossa, anunciou que realiza a renegociação de dívidas com credores. Essa renegociação se refere a uma dívida de R$ 435 milhões, que possui junto ao BB, BTG Pactual e Bradesco. A dívida líquida do Grupo, ao final do primeiro trimestre, informou o grupo, estava em R$ 879,5 milhões, valor que reduziu 2,2% em relação aos R$ 898,8 milhões registrados até o final do ano passado. Na comparação com o mesmo período de 2022, houve um crescimento na dívida, em 8,2% (R$ 812,5 milhões).

Além disso, algumas unidades do grupo foram fechadas no primeiro trimestre de 2023, e o grupo encerrou março com 273 restaurantes. Se, ao final de 2022, haviam 92 unidades do Jeronimo, ao final de março de 2023 esse número caiu para 89, mostrando três fechamentos. Porém, como houve uma abertura de um Madero Steak House, o saldo foi de dois restaurantes perdidos no semestre. As unidades mais recentes foram fechadas em São Paulo, na Vila Madalena e em Pinheiros.

Essa renegociação de dívidas e o fechamento de unidades mostram que a empresa tenta reestruturar as suas finanças. No 1º trimestre de 2023, a Companhia revelou também que investiu somente R$ 16,7 milhões, uma redução de 73,3% em relação ao 1º trimestre de 2022, “refletindo a cautela da Companhia na gestão do caixa”, informou a empresa em seu release de resultados do primeiro trimestre (1T23). Desse modo, as unidades que são menos rentáveis estão sendo fechadas.

Cabe lembrar que o Grupo Madero registrou receita líquida de R$ 392,9 milhões neste primeiro trimestre de 2023, com alta de 22,8% na comparação com o mesmo período no ano passado, e o EBITDA Ajustado (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 88,9 milhões, com alta de 11,5% na comparação com o primeiro trimestre do ano passado.

“Os desafios impostos pelo cenário macroeconômico, tais como a perspectiva de taxas de juros elevadas por mais tempo, reforçaram nossa atenção com o caixa, e como consequência, nos fez reduzir significativamente o ritmo da expansão da rede de restaurantes da Companhia e focar nas medidas para ganhar eficiência. A implementação de tais medidas implicou em despesas adicionais não recorrentes, que inicialmente impactaram negativamente o EBITDA Ajustado do 1T23, mas que estimamos que se converta em ganhos significativos nos períodos subsequentes”, informou Luiz Renato Durski Junior, Diretor Presidente do Grupo Madero, na ‘Mensagem da Administração’ do release de resultados.

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