Paraná supera 70 mil vagas com carteira assinada em seis meses
Em junho, a relação entre admissões e demissões no estado foi de 7.899 postos. País supera a marca de um milhão de vagas formais no primeiro semestre
Publicado: 28/07/2023, 09:45
O Paraná encerrou os primeiros seis meses de 2023 com um saldo de 70.927 empregos com carteira assinada. É o maior saldo entre os estados da região Sul. No período, foram registradas 927,6 mil admissões e 856,7 mil demissões. Os dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) foram divulgados nesta quinta-feira, 26/7, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Apenas no mês de junho, 145,4 mil pessoas foram admitidas, enquanto 137,5 mil foram desligadas no estado — resultado positivo de 7.899 vagas formais. Levando em conta os últimos 12 meses, os paranaenses acumulam 95,5 mil empregos criados com carteira assinada.
O estado do Paraná teve desempenho positivo em quatro dos cinco grupos de atividade econômica avaliados. O setor de Serviços foi o que apresentou o volume mais expressivo de novos empregos: 4.843. Em seguida, aparecem Indústria (+1.362), Construção (+1.035), Comércio (+754) e Agropecuária, que registrou queda (-95) em junho.
BRASIL
Nos primeiros seis meses de 2023, o Brasil teve um saldo de mais de um milhão de empregos criados com carteira assinada. Entre janeiro e junho, houve 11,9 milhões de contratações e 10,8 milhões de demissões registradas, saldo de 1,02 milhão.
Com isso, o Brasil chega a um total de 43,4 milhões de pessoas no mercado formal, o maior valor já registrado na série histórica levando em conta tanto o período do Caged (junho de 2002 a 2019) quanto do Novo Caged (a partir de 2020).
Em junho, o saldo foi de 157 mil postos formais, com variação positiva em 24 dos 27 estados e nas cinco regiões do país. O país contabilizou 1,91 milhão de admissões e 1,75 milhão de demissões no período. Levando em conta os últimos 12 meses, o saldo positivo é de 1,6 milhão de vagas criadas.
O maior crescimento do emprego ocorreu no setor de Serviços, com um saldo de 76,4 mil postos formais — destaque para a área de "Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas", com saldo de 40 mil postos. A Agropecuária foi o segundo maior gerador de postos no mês, com 27,1 mil empregos gerados, favorecido pelo cultivo de laranja, em especial no estado de São Paulo, e de soja.
A Construção Civil veio em seguida, gerando 20,9 mil postos, com destaque para obras de infraestrutura, acompanhada pelo setor do Comércio (saldo de 20,5 mil postos). A Indústria gerou 12,1 mil vagas com carteira assinada no mês.
PG E REGIÃO
Ponta Grossa se destaca, em âmbito nacional, no quesito geração de emprego, como uma das 70 que mais criaram novas oportunidades nos últimos 12 meses no país. Números revelados nesta quinta-feira (27), pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), através do Ministério do Trabalho e Emprego, apontam que no último ano, entre julho de 2022 e junho de 2023, um total de 4.055 novos postos de trabalho foram criados. O resultado é o quinto melhor do Paraná, o 10º melhor do Sul do país e o valor 69º mais alto do Brasil.
Somente no mês de junho, o saldo foi positivo em 307 vagas, fruto de 4.405 demissões e 4.712 contratações, o sexto melhor desempenho do Paraná. Com isso, no acumulado do ano, Ponta Grossa apenas resultou saldos positivos, com seis meses seguidos no ‘azul’, criando 2.265 novas vagas de emprego neste primeiro semestre, aparecendo na 8ª posição no Estado. Em junho, entre os cinco setores da economia, três tiveram saldo positivo, e dois mais demitiram do que contrataram. O setor que mais contratou foi o de serviços, com um saldo de 243, seguido pela indústria, com 102 novos postos gerados. A agropecuária e o comércio praticamente ficaram na estabilidade, com a agropecuária abrindo 11 postos e o comércio fechando 9. O saldo mais negativo foi da construção civil, com -40.
No acumulado do ano, a tendência segue a média mensal em Ponta Grossa. Nos seis meses, o setor de serviços lidera a geração de empregos, com 1.394 novas oportunidades criadas, resultantes de 13.751 admissões e 12.357 demissões no primeiro semestre. Na sequência, assim como em junho, o melhor desempenho é da indústria, com 463 novas vagas abertas. Também estão positivas a construção civil, com saldo de 286, e a agropecuária, com saldo de 146.
Com informações da Secom e Fernando Rogala