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Ícone do jazz, cantor Tony Bennett morre aos 96 anos

Em 2021,Tony Bennett revelou que estava lutando contra o Alzheimer e que gravar músicas o ajudava a lidar com a doença

Tony começou sua jornada musical na década de 40, apresentando-se em clubes noturnos
Tony começou sua jornada musical na década de 40, apresentando-se em clubes noturnos -

Da Redação

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O cantor Tony Bennett, ícone do pop e do jazz norte-americano, morreu aos 96 anos, em sua cidade natal, Nova York. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do cantor à agência de notícias Associated Press, nesta sexta-feira (21).

“A vida é um presente – mesmo com Alzheimer”, disse Tony Bennett, em um artigo na AARP – ONG norte-americana que trabalha em questões que afetam a população idosa. No texto, o cantor também revelou que gravar músicas era uma terapia para lidar contra a doença.

Trajetória

Tony Bennett nasceu em Nova York, em 3 de agosto de 1926, e começou sua jornada musical na década de 1940, apresentando-se em clubes noturnos. Ele ganhou popularidade com sucessos como Because of You e Rags to Riches e continuou a conquistar fãs ao longo das décadas seguintes, além de inúmeros prêmios.

Ao todo, foram 20 Grammys, em 41 indicações, além do reconhecimento de astros como Frank Sinatra e Aretha Franklin. Para Sinatra, Benett era “o maior cantor popular do mundo”.

Em 1962, Bennett gravou I Left My Heart In San Francisco, uma faixa de seu álbum de mesmo nome que alcançou a 19ª posição na Billboard Hot 100.

A recente colaboração com Lady Gaga em Cheek to Cheek, que ficou em primeiro lugar nas paradas dos Estados Unidos, rendeu-lhe reconhecimento também entre os mais jovens, e destacou a atemporalidade e versatilidade da voz de Benett.

Tony Bennett também se destacou como pintor e defensor das artes, e foi reconhecido por seu compromisso com a filantropia e educação.

Fundador da Frank Sinatra School of the Arts, o cantor e sua esposa, Susan, também são responsáveis pela criação da Exploring the Arts, organização sem fins lucrativos dedicada a fortalecer o papel das artes na educação pública do ensino médio.

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