Piso da enfermagem irá gerar impacto de R$ 72 milhões por ano | aRede
PUBLICIDADE

Piso da enfermagem irá gerar impacto de R$ 72 milhões por ano

Para compensar o déficit, Edimar Santos pede a participação de prefeitos e prefeitas em Brasília, visando a aprovação de PEC que aumenta em 1,5% o Fundo de Participação dos Municípios.

Para compensar o déficit, Edimar Santos pede a participação de prefeitos e prefeitas em Brasília, visando a aprovação de PEC que aumenta em 1,5% o Fundo de Participação dos Municípios.
Para compensar o déficit, Edimar Santos pede a participação de prefeitos e prefeitas em Brasília, visando a aprovação de PEC que aumenta em 1,5% o Fundo de Participação dos Municípios. -

Da Redação

@Siga-me
Google Notícias facebook twitter twitter telegram whatsapp email

O presidente da AMP (Associação dos Municípios do Paraná) e prefeito de Santa Cecília do Pavão, Edimar Santos, enviou ofício ao secretário estadual da Saúde, Beto Preto, informando que o pagamento do piso aos servidores municipais da enfermagem gerará impacto de R$ 72 milhões por ano às prefeituras do Paraná (R$ 6 milhões/mês), de acordo com levantamento feito pela Associação. 

“Por isso, requeremos aporte financeiro, interferência e diálogo com o Ministério da Saúde para regularização dos valores com base na Portaria nº 597”, disse o presidente. A Portaria 597 estabelece os critérios e parâmetros relacionados à transferência de recursos para a assistência financeira complementar da União, destinados à ajuda financeira para que estados e municípios possam pagar o piso nacional dos profissionais de enfermagem.

Edimar Santos lembrou que, embora a Lei 14.434/2022 tenha estabelecido o piso salarial nacional para a enfermagem, a Emenda Constitucional 128/2022 proíbe a imposição de encargos financeiros para os municípios sem a respectiva indicação da fonte de recursos. 

Além disso, o presidente da AMP lembrou que o Plenário do STF (Supremo Tribunal Federal) ainda não concluiu o julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade 7222/2023, cujo relator é o ministro Roberto Barroso, que determinou que a obrigatoriedade do pagamento do piso pelos municípios só existe no limite dos recursos recebidos da União.

“A União reservou R$ 7,3 bilhões para o pagamento do piso, mas a CNM (Confederação Nacional de Municípios) estima que o impacto financeiro do pagamento desse benefício aos municípios será de R$ 10,5 bilhões somente no primeiro ano”, informou o presidente da AMP ao secretário Beto Preto. 

AUMENTO DO FPM

Para compensar esse déficit, Edimar Santos pediu a participação dos prefeitos e prefeitas na mobilização que a CNM promoverá nos dias 4 e 5 de julho, em Brasília, pela aprovação da PEC 25/2022, que aumenta em 1,5% o FPM (Fundo de Participação dos Municípios). “Também é importante que cada prefeito e prefeita do Estado envie mensagem para nossos deputados e deputadas e senadores pedindo a aprovação da PEC”, disse.

PUBLICIDADE

Participe de nossos

Grupos de Whatsapp

Conteúdo de marca

Quero divulgar right

PUBLICIDADE