Inflação desacelera para 0,16% no Paraná em maio | aRede
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Inflação desacelera para 0,16% no Paraná em maio

No acumulado de 12 meses, Ponta Grossa é o município que acumula a menor inflação do Estado, de 3,22% no ano; enquanto que a maior inflação é de Londrina, com variação de 5,01%

A batata inglesa foi um dos produtos com maior queda nos preços, tanto no acumulado do mês (2,45%) quanto em 12 meses (20,33%)
A batata inglesa foi um dos produtos com maior queda nos preços, tanto no acumulado do mês (2,45%) quanto em 12 meses (20,33%) -

Fernando Rogala

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O aumento dos preços dos alimentos e bebidas mais consumidos pelos paranaenses teve destacada desaceleração em maio, na comparação com abril. O informe mensal Índice de Preços Regional do Paraná - Alimentos e Bebidas, calculado mensalmente pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), apontou variação positiva de 0,16% do IPR, distante da taxa de abril, que somou 0,93%. No ano, o IPR ficou em 1,49%. 

Entre os seis municípios pesquisados, cinco tiveram variações inferiores às observadas no mês anterior, sendo que Maringá foi o único a observar queda de preços, de -0,52%. Curitiba teve um aumento de 0,36%; Cascavel, de 0,29%; Londrina, de 0,27% e Ponta Grossa, de 0,10%. A variação só foi maior que a de abril em Foz do Iguaçu (0,44%), 0,31 ponto percentual superior.

ANUAL

Essa redução nos aumentos tem contribuído para que, em 12 meses, a alta de alimentos e bebidas registre crescimento de apenas 4,32%. Ponta Grossa é o município que acumula a menor inflação do Estado, de 3,22% no ano; enquanto que a maior inflação é de Londrina, com variação de 5,01%.

Do início do ano até maio, o índice acumula apenas 1,49% de crescimento nos preços, comprovando a manutenção da tendência de queda, sendo esta a segunda ocasião em que o índice anual fica abaixo dos 5% nos últimos 12 meses.

Essa redução nos aumentos tem contribuído para que, em 12 meses, a alta de alimentos e bebidas registre crescimento de apenas 4,32%. Do início do ano até maio, o índice acumula apenas 1,49% de crescimento nos preços, comprovando a manutenção da tendência de queda, sendo esta a segunda ocasião em que o índice anual fica abaixo dos 5% nos últimos 12 meses.

“Este comportamento é importante para que a variação anual, ao fim de 2023, resulte significativamente inferior à observada no ano de 2022, que teve média de 15,08%”, diz Nojima.

Nos últimos 12 meses, os itens com maiores altas no estado foram o biscoito (32,11%), ovo de galinha (25,77%) e maçã (20,52%). Em sentido oposto, apuraram-se, no mesmo período, preços menores em óleo de soja (-35,41%), cebola (-23,56%) e batata inglesa (-20,33%).

Nesse mesmo período o biscoito apresentou reajuste de 40,56% em Curitiba; 38,03% em Cascavel; 32,39% em Londrina; 28,12% em Maringá; 27,64% em Foz do Iguaçu e 26,56% em Ponta Grossa. 

Já a queda no preço de óleo de soja foi de 38,68% em Londrina; 36,37% em Cascavel; 34,50% em Maringá; 33,97% em Curitiba; 33,51% em Foz do Iguaçu; e 35,29% em Ponta Grossa.


INDICADOR

Lançado em 15 de dezembro de 2022, o IPR utiliza os registros fiscais da Receita Estadual do Paraná. O Ipardes faz uma média de 382 mil registros de notas fiscais eletrônicas ao mês emitidas em 366 estabelecimentos comerciais de diferentes portes localizados em Curitiba, Londrina, Maringá, Cascavel, Ponta Grossa e Foz do Iguaçu.

Os 35 produtos avaliados foram definidos a partir da Pesquisa de Orçamentos Familiares do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o Paraná e representam cerca de 65% das compras de alimentos e bebidas dos paranaenses. O instituto também trabalhou a série histórica de preços desde 2020, que permite analisar a flutuação no preço de alimentos e bebidas nos últimos dois anos no Estado.

Com a análise detalhada dos índices pelo Ipardes, as maiores cidades do Paraná têm condições de saber exatamente o comportamento dos preços dos alimentos, que possui um reflexo relevante na vida dos cidadãos. Os dados são importantes, por exemplo, para a elaboração de políticas públicas regionais e estaduais mais direcionadas em função da situação inflacionária de cada cidade.


Confira variação percentual acumulada em 12 meses:

Junho/2022 - 21,14%

Julho/2022 - 21,40%

Agosto/2022 - 18,73%

Setembro/2022 - 14,60%

Outubro/2022 - 14,01%

Novembro/2022 - 15,10%

Dezembro/2022 -15,08%

Janeiro/2023 - 13,95%

Fevereiro/2023 - 13,01%

Março/2023 - 7,57%

Abril/2023 - 4,63%

Maio/2023 - 4,32%

Com informações da AEN

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