Lula informa ministra Rosa Weber que indicará Zanin ao STF
O presidente da República ligou para a presidente do STF e a expectativa é de que a indicação de Zanin ocorra ainda nesta quinta
Publicado: 01/06/2023, 12:20
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) avisou à presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) que indicará o nome do advogado Cristiano Zanin para a vaga de ministro da Corte. Segundo apurou o Metrópoles, Lula falou com Rosa Weber ao telefone sobre a indicação, na noite desta quarta-feira (31), e a ministra avisou aos demais colegas.
A expectativa é de que o nome de Zanin seja enviado ao STF ainda nesta quinta-feira (1º/6). Conforme publicou o colunista Igor Gadelha, Lula selou a indicação de Cristiano Zanin ao STF em reunião com o advogado na noite dessa quarta-feira (31) no Palácio do Planalto.
Em seguida, o petista também ligou para o senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde Zanin será sabatinado no Senado.
Também na noite dessa quarta, o advogado jantou com com o decano do STF Gilmar Mendes, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
No Senado, na manhã desta quinta, Pacheco comentou o encontro: “Encontrei ontem com Cristiano Zanin, ele será o indicado pelo presidente da República para a vaga de ministro do STF. Essa mensagem deve chegar hoje ao Senado. Chegando, vamos encaminhar à CCJ. Já conversei com o presidente da comissão, Davi Alcolumbre, que dará o andamento da mensagem na CCJ, vai fazer a sabatina, apreciação do nome e vamos submeter ao Plenário”, disse Pacheco.
O presidente do Senado avaliou positivamente o nome de Zanin: “Ele reúne condições e tem os predicados para ser ministro do STF, e essa é uma avaliação que o colegiado do Senado terá condição de fazer”, afirmou.
Completou ainda que “não há um cronograma [para aprovação]”. “O presidente Davi Alcolumbre designa um relator, que apresenta o seu parecer para sabatina. O parecer é submetido à votação na CCJ e, votando, a gente leva ao plenário. Precisa de 41 votos para ser aprovado”, explicou Pacheco.