Inadimplência cresce quase 10% no Paraná em março
Pesquisa foi realizada pela Faciap e a SPC Brasil, órgão especializado no controle e proteção ao crédito no país
Publicado: 13/04/2023, 09:20
O número de pessoas endividadas no Paraná cresceu 9,34% em março em relação ao mesmo mês de 2022. O dado ficou acima da média da região Sul (8,68%) e acima da média nacional (8,32%). Na passagem de fevereiro para março, o número de devedores do Paraná caiu 0,43%. Na região Sul, na mesma base de comparação, a variaçãofoi de 0,98%.
Faixa etária
Os devedores com participação mais expressiva no Paraná foram os da faixa etária entre 30 e 39 anos (25,28%). A participação dos devedores por sexo segue bem distribuída: 50,23% mulheres e 49,77% homens.
Em março de 2023, cada consumidor negativado do estado devia, em média, R$ 4.625,57 na soma de todas as dívidas. Os dados ainda mostram que 27,70% dos consumidores do Estado tinham dívidas de valor de até R$ 500, percentual que chega a 41,55% quando se fala de dívidas de até R$ 1.000.
O tempo médio de atraso dos devedores negativados é igual a 27,1 meses, sendo que 34,19% dos devedores possuem tempo de inadimplência entre 1 a 3 anos.
Evolução das dívidas
Em março de 2023, o número de dívidas em atraso cresceu 20,12%, em relação a março de 2022. O dado ficou acima da média da região Sul (18,04%) e acima da média nacional (17,41%). O dado ficou acima da média da região Sul (18,81%) e acima da média nacional (19,18%). Na passagem de fevereiro para março, o número de dívidas do Paraná cresceu 0,36%. Na região Sul, nessa mesma base de comparação, a variação foi de 1,74%.
Em março de 2023, cada consumidor inadimplente no Paraná tinha em média 2,21 dívidas em atraso. O número ficou abaixo da média da região Sul (2,24 dívidas por pessoa inadimplente) e acima da média nacional registrada no mês (2,05 dívidas para cada pessoa inadimplente).
Dívida por setor
O setor com participação mais expressiva do número de dívidas no Paraná foi Bancos, com 55,96% do total de dívidas, seguido pelo comércio, com 15,89%; comunicação, com 10,49%; água e luz, 7,84% e outros 9,82%.
As informações são de assessoria