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Com venda proibida, procura por cigarro eletrônico cresce no Brasil

Especialistas alertam para complicações cardiovasculares e pulmonares dos cigarros eletrônicos

Consumo acende alerta para urgência de regulamentação
Consumo acende alerta para urgência de regulamentação -

Da Redação

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Nas ruas, portas de escola, bares, tabacarias e festas, eles deixam uma fumaça branca e densa, com cheiro que nada lembra os cigarros comuns. No boca a boca, recebem diversos nomes: vape e pod são os mais comuns.

Com venda proibida no Brasil, especialistas alertam para complicações cardiovasculares e pulmonares dos cigarros eletrônicos. Consumidos por jovens, podem ser porta de entrada para o tabagismo e colocar em xeque avanços no combate à dependência química da nicotina.

Os dispositivos têm tecnologia simples. Uma bateria permite esquentar o líquido que, em geral, é uma mistura de água, aromatizante alimentar, nicotina, propilenoglicol e glicerina vegetal.

Mais de 2 milhões de adultos utilizam cigarros eletrônicos no Brasil e a projeção é de que esse número cresça ainda mais neste ano, segundo Pesquisa Ipec. Apesar de proibido pela Anvisa no país desde 2009, os vaporizadores, popularmente conhecidos como "vapes", se transformaram em uma verdadeira febre e podem ser encontrados à venda em diversos estabelecimentos como bares, baladas, além de sites, nas redes sociais e até em aplicativos de entrega.

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