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Polícia Penal do Paraná capacita servidores como operadores de drones

O Governo do Estado investiu mais de R$ 1,2 milhão na aquisição de drones para a Divisão de Operações Aéreas da Polícia Penal do Paraná. O projeto visa o monitoramento com aeronaves remotamente pilotadas de última tecnologia, com câmera com visão térmica e noturna, em unidades prisionais de todas as regionais do Estado

Polícia Penal do Paraná capacita servidores como operadores de aeronaves remotamente pilotadas
Polícia Penal do Paraná capacita servidores como operadores de aeronaves remotamente pilotadas -

Da Redação

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O Governo do Estado investiu mais de R$ 1,2 milhão na aquisição de drones para a Divisão de Operações Aéreas da Polícia Penal do Paraná. O projeto visa o monitoramento com aeronaves remotamente pilotadas de última tecnologia, com câmera com visão térmica e noturna, em unidades prisionais de todas as regionais do Estado. 

A tecnologia é uma solução para atuar de forma rápida. Algumas unidades de Curitiba e Região Metropolitana já usam o equipamento e a intenção é expandir essa tecnologia para todo o Estado. As unidades que efetuaram a formação dos seus operadores já receberam os drones. 

Toda a atividade é feita pelo Grupo de Operações Aéreas Penitenciárias (GOAP), que capacita servidores desde setembro deste ano no curso de formação de Operadores de Remotely Piloted Aircrafth (RPA’s). A medida faz parte do projeto SCUTUM (em português, escudo), que abrange todas as fases dos drones, desde o estudo de viabilidade, aquisição, capacitação dos operadores, distribuição dos equipamentos, gestão, até a supervisão, através de uma central de controle.

“A aquisição desses equipamentos mostra que o Governo do Estado tem colocado a segurança pública como prioridade, investindo em tecnologia de ponta e capacitação dos profissionais. A Polícia Penal do Paraná, está se modernizando e é pioneira na capacitação dos seus servidores. Os policiais que ministram o curso são habilitados pela Receita Federal do Brasil e pelo Parque Tecnológico de Itaipu (PTI)”, destacou o diretor-geral da Polícia Penal do Paraná, Osvaldo Messias Machado.

Atualmente, já são 58 policiais certificados e aptos para aplicar o conhecimento adquirido no curso. A primeira etapa prevê a habilitação de mais 77 servidores, chegando a cento e trinta e cinco operadores policiais certificados pela Escola de Formação e Aperfeiçoamento Penitenciário e cadastrados na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) até a primeira metade de 2023.

Com carga horária de 40 horas, o curso contempla estudos presenciais com aulas teóricas e práticas, com RPA e materiais didáticos voltados para aplicação dessa tecnologia nas missões institucionais da Polícia Penal do Paraná.

UTILIZAÇÃO

Na Casa de Custódia de São José dos Pinhais, unidade que já efetua o patrulhamento utilizando as RPAs, existem, atualmente, quinze policiais penais habilitados a operar o equipamento. O chefe da Divisão de Operações Aéreas, Vinícius Vieira Pedroso, explica a aplicação efetiva do uso de RPAs no cotidiano do sistema prisional.

“Com essa tecnologia é possível identificar indivíduos que lancem objetos não permitidos para o interior das unidades prisionais; veículos que se aproximam das unidades, para efetuar suporte a fuga e/ou arrebatamento de pessoas privadas de liberdade; e auxiliar na verificação das estruturas físicas das unidades prisionais. Esses equipamentos têm condições de realizar rondas autônomas, identificando e seguindo possíveis ameaças à segurança das unidades prisionais”, informou.

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