Bebê nasce em avião que fazia viagem para o Caribe
O caso aconteceu em um voo com destino à República Dominicana, quando a bolsa de Kendria rompeu
Publicado: 03/11/2022, 09:22
Já pensou ter, em sua certidão de nascimento, a informação de que você nasceu em um avião? É o caso do filho da norte-americana Kendria Rhoden, que deu à luz durante um voo de Nova York para a República Dominicana. Grávida de quase oito meses, a mulher jamais imaginou que embarcaria em um avião grávida e que, ao pousar, estaria com o bebê em seus braços.
Decidida a passar férias com a família no Caribe, Kendria contou com a autorização do obstetra para embarcar em um voo de pouco mais de três horas. Previsto para virar mãe apenas no final do último mês de outubro, a bolsa da mulher rompeu com cinco semanas de antecedência.
“Logo no começo, já comecei a sentir cólicas. Elas continuaram e, com 34 minutos de voo, minha bolsa estourou”, disse em entrevista à agência de notícias Caters News.
Quem avisou os comissários de bordo sobre o que estava acontecendo foi Kendalee, irmã mais velha da gestante. Elas estavam sentadas lado a lado e relembraram os momentos de desespero: “Fiquei em choque e perguntava se ela tinha certeza do que estava acontecendo, até que ela ficou de pé e vi o assento todo encharcado”, recordou.
Após pedir ajuda, funcionários da aeronave a levaram para uma área mais reservada e, em seguida, o piloto perguntou se havia profissionais de saúde a bordo.
“Felizmente, havia quatro pessoas que vieram ajudar minha irmã. Levaram ela para a parte traseira do avião e, depois de 20 minutos bem estressantes, fizeram o anúncio de que tínhamos um novo passageiro a bordo”, disse Kendalee.
O bebê nasceu com 1,6 kg e tem, em sua certidão, “no ar” como local de nascimento. A surpresa fez, inclusive, com que o nome do bebê fosse trocado de última hora. Assim que nasceu, o recém-nascido foi batizado de Skylen Kavon-Air Francis — que, em tradução livre, “Sky” significa “céu” e “Air” significa “ar”.
Após ter liberação médica na República Dominicana, a mãe do pequeno precisou ir até a Embaixada dos Estados Unidos para descobrir sua real nacionalidade. Ela foi registrada como cidadã estadunidense.