Em fuga, rapaz é morto dentro de igreja em Piraquara
Segundo a polícia, vítima já tinha antecedentes criminais e fugia de atiradores. Igreja estava cheia de fiéis no momento do crime
Publicado: 05/10/2022, 08:38
Fieis que estavam numa igreja da rua Juri Danilenko, em Piraquara, Região Metropolitana de Curitiba (RMC), passaram por momentos de pânico na noite desta terça-feira (4). Dois homens invadiram o local para matar um rapaz que perseguiam na rua e que entrou na igreja, onde a mãe estava, para tentar fugir da morte.
Luciano de Freiras Paula, 28 anos, foi assassinado na frente de um grupo de crianças. Outras duas pessoas, que eram fieis da igreja, foram atingidas de raspão. Câmeras de segurança registraram a ação e a polícia pede ajuda nas investigações.
O crime aconteceu por volta das 22h50. Segundo familiares, Luciano estava na rua acompanhado de uma mulher quando dois homens chegaram e correram atrás dele.O rapaz foi baleado na rua, entrou na igreja para tentar escapar dos disparos e foi aí que o pânico tomou conta. Os dois homens invadiram a igreja atirando e foram atrás de Luciano, que entrou numa sala para crianças, que viram tudo, segundo o pastor Pedro Tavares.
“Uma situação horrível. Eles acabaram matando o rapaz lá dentro desse espaço, onde tinha umas 15 a 20 crianças. Elas viram toda a cena”. Após os disparos, a dupla fugiu. Segundo o pastor, no momento do crime havia pelo menos 60 pessoas reunidas.
“Meio difícil, a gente estava um culto e as pessoas entraram correndo com a arma na mão e atirando. Foi um tumulto dentro da igreja, eu mesmo nunca tinha visto isso, nunca tinha passado por isso. A mãe da vítima pertence à igreja e estava no local também”.
Além de Luciano, que foi morto, dois fieis da igreja foram baleados. Os dois foram socorridos e encaminhados a hospitais, mas sem risco de morte, pois os disparos teriam atingido de raspão. O investigador Sergio Clar, da Delegacia de Piraquara, disse que a dupla entrou na igreja já atirando.
“Tinham várias pessoas e eles entraram disparando várias vezes para alvejar a vítima. Já temos imagens deles, não conseguimos identificar ainda, mas isso é questão de horas”.