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Disputa eleitoral nos estados pode ter definições no 1º turno

Campanhas aos governos de Minas, Bahia, Pará e Goiás podem ter definições no primeiro turno. São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande devem chegar no segundo turno;

Entre os maiores colégios eleitorais do país, Romeu Zema (foto) busca vitória no 1º turno em Minas Gerais
Entre os maiores colégios eleitorais do país, Romeu Zema (foto) busca vitória no 1º turno em Minas Gerais -

Da Redação

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Faltando poucas horas da abertura das urnas, o mapa das disputas pelos governos estaduais segue indefinido em alguns estados, porém, em outros deve ser resolvido neste domingo (2). Com base nas pesquisas de intenção de votos veiculadas no decorrer do período eleitoral, as campanhas em Minas Gerais, Pará, Bahia e Goiás contam com um desfecho amanhã, uma vez que os primeiros colocados estão somando, pelo menos, 50% da preferência do eleitorado. Em outras regiões, o equilíbrio é evidente, caso de Santa Catarina que promete uma das disputas mais equilibradas do país.

Em São Paulo, a preferência do eleitorado está em Haddad (PT), apoiado por Lula, e Tarcísio de Freitas (Republicanos) apoiado por Bolsonaro. Além disso, o atual governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), busca derrubar um dos dois adversários, chegar ao segundo turno e tentar a reeleição.

No Rio de Janeiro, o atual governador, Cláudio Castro (PL), que assumiu o cargo após o impeachment de Wilson Witzel, de quem era vice, lidera as pesquisas, seguido por Marcelo Freixo (PSB) e Rodrigo Neves (PDT).

Em Minas, o pleito deste ano consolida o fim da polarização PT/PSDB, fato que marcou a política do estado por 20 anos. O atual governador Romeu Zema (Novo) é candidato à reeleição, lidera as pesquisas de intenção de voto e pode vencer no domingo. Alexandre Kalil (PSD) tenta levar a disputa para o segundo turno.

Os gaúchos podem romper com o histórico de não reeleger governantes, já que o ex-governador do estado, Eduardo Leite (PSDB), lidera a intenção de voto. O provável segundo turno de Leite será com Onyz Lorenzoni (PFL), que foi ministro do Trabalho e Previdência do governo Bolsonaro e é o candidato do presidenciável no estado.

Na Bahia, sem Rui Costa, o PT tenta vencer ACM Neto do União Brasil para continuar no governo. Já em Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil) deve vencer no primeiro turno. O mesmo deve acontecer com Helder Barbalho (MDB) que lidera com folga no Pará e campanha já considera a vitória no domingo.

Confira a seguir a análise das campanhas nos principais estados do país.

Haddad, Tarcísio e Garcia brigam para chegar ao segundo turno em SP

Com Fernando Haddad (PT), apoiado pelo candidato presidenciável Lula, e Tarcísio de Freitas (Republicanos) apoiado pelo presidente Bolsonaro, o atual governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), busca derrubar um dos dois adversários, chegar ao segundo turno e tentar a reeleição.

Haddad já disputou as eleições presidenciais em 2018, mas perdeu no segundo turno para Jair Bolsonaro. Tarcísio, natural do Rio de Janeiro, era ministro de Infraestrutura de Bolsonaro e já foi diretor geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes no governo Dilma Rousseff. Por sua vez, Garcia era vice-governador de São Paulo e assumiu o comando do estado no início de abril de 2022 com a renúncia de João Doria.

Segundo agregadores de pesquisa, Haddad lidera com pouco mais de 40%. Em segundo lugar está Tarcísio e pouco mais de 30%. Rodrigo Garcia é o terceiro com 22%%.

CANDIDATOS SP: Altino Junior (PSTU), Antonio Jorge (DC), Carol Vigliar (UP), Edson Dorta (PCO), Elvis Cezar (PDT), Fernando Haddad (PT), Gabriel Colombo (PCB), Rodrigo Garcia (PSDB), Tarcísio de Freitas (Republicanos), Vinicius Poit (Novo).

Castro, Freixo e Neves são os mais cotados pelo eleitor do Rio da Janeiro

Os eleitores cariocas vão às urnas neste domingo (2) para escolher quem vai comandar o Palácio Guanabara pelos próximos quatro anos. O atual governador, Cláudio Castro (PL), assumido o cargo após o impeachment de Wilson Witzel, de quem era vice. Na época, Castro era do PSC, mas se filiou ao PL, partido do presidente Jair Bolsonaro (PL) e pelo qual vai disputar a reeleição.

Entre os principais concorrentes do candidato do PL, segundo agregadores pesquisas de intenção de voto, está Marcelo Freixo (PSB) que era deputado federal e já foi eleito deputado estadual por três mandatos consecutivos, e Rodrigo Neves (PDT), ex-prefeito de Niterói (RJ).

Segundo a última pesquisa Ipec, encomendada pela TV Globo, a disputa no Rio de Janeiro aponta Castro com 38% das intenções de voto, seguido por Freixo com 25% e Neves em terceiro com 7%.

CANDIDATOS RJ: Cláudio Castro (PL), Cyro Garcia (PSTU), Eduardo Serra (PCB), Juliete Panjota (UP), Marcelo Freixo (PSB), Rodrigo Neves (PDT), Paulo Ganime (Novo), Luiz Eugênio (PCO), Wilson Witzel (PMB).

Em Minas Gerais, Zema quer vencer no 1º turno, mas Kalil pode impedir

Onze candidatos a governador de Minas Gerais (MG) disputam as eleições de 2022. Os eleitores mineiros terão entre as opções de voto cinco mulheres e seis homens. O pleito deste ano consolida o fim da polarização PT/PSDB no governo mineiro, fato que marcou a política do estado por 20 anos. O atual governador Romeu Zema (Novo) tem 54 anos, é formado em administração e iniciou a vida política em 2018, vencendo as eleições para governador no segundo turno. O candidato à reeleição lidera as pesquisas de intenção de voto dos mineiros.

O principal adversário de Zema é Alexandre Kalil (PSD), 63 anos, candidato que já foi prefeito de Belo Horizonte (MG) até março desse ano. Antes de se tornar político, Kalil foi presidente do clube de futebol Atlético Mineiro por seis anos. Nas pesquisas, o candidato do PSD aparece em segundo lugar e tenta levar a disputa para o segundo turno.

CANDIDATOS MG: Alexandre Kalil (PSD), Carlos Viana (PL), Cabo Paulo Tristão (PMB), Indira Xavier (UP), Lorene Figueiredo (PSOL), Lourdes Francisco (PCO), Miguel Corrêa (PDT), Marcus Pestana (PSDB), Renata Regina (PCB), Romeu Zema (Novo), Vanessa Portugal (PSTU).

RS pode quebrar histórico e eleger Leite; Onyx e Pretto visam o 2º turno

A corrida eleitoral no Rio Grande do Sul conta com dez candidaturas, mas três nomes são os que mais se destacam nas pesquisas eleitorais, levando o pleito para o segundo turno. O ex-governador do estado, Eduardo Leite (PSDB), lidera a intenção de voto dos gaúchos, rompendo com um histórico do estado em não reeleger governantes desde que foi instituída essa possibilidade, em 1998. O provável segundo turno de Leite será com Onyz Lorenzoni (PFL), que foi ministro do Trabalho e Previdência do governo Bolsonaro e é o candidato do presidenciável no estado.

Outro nome que aparece com dois dígitos nas intenções de voto é Edegar Pretto (PT), deputado estadual com forte penetração nos movimentos sociais. O Rio Grande ainda conta com mais sete nomes que estão na disputa governamental.

CANDIDATOS RS: Carlos Messalla (PCB), Edegar Pretto (PT), Eduardo Leite (PSDB), Luis Carlos Heinze (PP), Onyx Lorenzoni (PL), Rejane de Oliveira (PSTU), Ricardo Jobim (Novo), Roberto Argenta (PSC), Vicente Bogo (PSB), Vieira da Cunha (PDT).

Santa Catarina conta com uma das mais acirradas disputas do país

Com uma das disputas mais indefinidas do país, o eleitor de Santa Catarina terá uma missão decisiva para escolher quem vai para o segundo turno e, posteriormente, assumir o Palácio da Agronômica pelos próximos quatro anos. Segundo agregadores de pesquisa, o atual governador Carlos Moisés (Republicanos) está empatado com Jorginho Mello (PL), com 20% das intenções de voto. Esperidião Amin (PP) aparece em terceiro lugar empatado com Gean Loureiro (União Brasil), ambos com 14%.

O candidato do Partido dos Trabalhadores, Décio Lima, está em quinto com 10% das intenções de votos dos catarinense e pode subir na reta final. Ainda estão na disputa Jorge Boeira (PDT), Leando Borges (PCO), Odair Tramontin (Novo), Professor Alex Alano (PSTU) e Ralf Zimmer (PROS).

CANDIDATOS SC: Décio Lima (PT), Esperidião Amin (PP), Gean Loureiro (União Brasil), Jorginho Mello (PL), Jorge Boeira (PDT), Leando Borges (PCO), Carlos Moisés (Republicanos), Odair Tramontin (Novo), Professor Alex Alano (PSTU), Ralf Zimmer (PROS).

Sem Rui Costa, PT tenta vencer ACM para continuar no governo da Bahia

A corrida pela vaga no Palácio de Ondina conta com seis candidatos a governador da Bahia (BA) nas eleições de 2022. Com o fim do governo de Rui Costa (PT), no cargo há 8 anos, o PT tenta manter o domínio no estado. No entanto, segundo as pesquisas eleitorais, quem lidera a corrida nas intenções de voto é ACM Neto (União Brasil), ex-prefeito de Salvador. Segundo pesquisas eleitorais, ACM está com 48% das intenções de voto, com chances de vitória ainda no primeiro turno.

Quem está tentando forçar o segundo turno é Jerônimo Rodrigues (PT). Rodrigues era secretário de Educação da Bahia, foi lançado como candidato ao governo e conta com 32% das intenções de voto.

Outros candidatos que estão na disputa são: João Roma (PL), Marcelo Millet (PCO), Kleber Rosa (PSOL) e Giovani Damico (PCB).

CANDIDATOS BA: ACM Neto (União Brasil), Giovani Damico (PCB), Jerônimo Rodrigues (PT), João Roma (PL), Kleber Rosa (PSOL), Marcelo Millet (PCO).

Com boa vantagem, Ronaldo Caiado deve vencer no 1º turno em Goiás

Adisputa pelo governo de Goiás, na região Centro-Oeste, conta com nove candidatos. Os postulantes à vaga do Palácio das Esmeraldas possuem uma missão indigesta neste pleito que é derrotar Ronaldo Caiado (União Brasil), candidato líder das pesquisas de intenção de voto e atual governador goiano.

Segundo agregadores de pesquisas eleitorais, o candidato do União Brasil lidera com 55% dos votos e a campanha já avalia uma vitória ainda no primeiro turno eleitoral. A disputa segue com Gustavo Mendanha (Patriota) tendo 22% das intenções de voto e Major Vítor Hugo (PL) com 11%.

Goiás ainda conta com mais sete nomes para a disputa do governo, são eles: Wolmir Amado (PT), Cíntia Dias (Psol), Professor Pantaleão (UP), Edigar Diniz (Novo), Professora Helga (PCB) e Vinícius Paixão (PCO).

CANDIDATOS GO: Cintia Dias (PSOL), Edigar Diniz (Novo), Gustavo Mendanha (Patriota), Major Vitor Hugo (PL), Professora Helga Martins (PCB), Professor Pantaleão (UP), Ronaldo Caiado (União Brasil), Vinícius Paixão (PCO), Wolmir Amado (PT).

Barbalho lidera com folga no Pará e campanha avalia vitória no domingo

Oito nomes estão na corrida eleitoral como candidatos a governador do Pará (PA) nas eleições de 2022. O atual governador Helder Barbalho (MDB) é candidato à reeleição e aparece liderando as pesquisas de intenção de voto, seguido pelo senador Zequinha Marinho (PL).

Filho de Jader Barbalho, o governador foi ministro-chefe da Secretaria Nacional dos Portos no governo Dilma Rousseff e ministro da Integração Nacional no governo Michel Temer. Em pesquisas de intenção de voto, o emedista possui mais de 70% da preferência do eleitorado. O segundo lugar, Zequinha Marinho (PL), está com pouco mais de 15%.

A disputa ainda conta com: Doutor Felipe (PRTB), Adolfo Oliveira (PSOL), Cleber Rabelo (PSTU), Major Marcony (SOLIDARIEDADE), Paulo Roseira (AGIR) e Sofia Couto (PMB).

CANDIDATOS PA: Adolfo Oliveira (PSOL), Cleber Rabelo (PSTU), Dr. Felipe (PRTB), Helder Barbalho (MDB), Major Marcony (Solidariedade), Paulo Roseira (Agir), Sofia Couto (PMB), Zequinha Marinho (PL).

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