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Bolsonarista acusado de assassinar petista deve ir a júri popular

Policial penal acusado do crime ainda não foi ouvido, o depoimento ficou para o dia 28 de setembro, a pedido da defesa

Jorge Guaranho assassinou Marcelo Arruda no início de julho deste ano.
Jorge Guaranho assassinou Marcelo Arruda no início de julho deste ano. -

Da Redação

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Acabaram nesta sexta-feira (16) as audiências de instrução do caso da morte do guarda municipal Marcelo Arruda, em Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná. Nesta semana, foram ouvidas testemunhas arroladas pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR) e testemunhas da defesa do policial penal Jorge José da Rocha Guaranho, acusado do crime.

O policial penal não foi ouvido. A oitiva dele ficou para o dia 28 de setembro, a pedido da defesa. O motivo do pedido se deu para esperar a conclusão de um laudo pendente do caso.

Denunciado por homicídio qualificado pelo assassinato do guarda municipal Marcelo Arruda, ele seria chamado para depor na quinta-feira (15), por videoconferência, no segundo dia de audiência de julgamento e instrução do caso, que começou na tarde de quarta-feira (14), na 3ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu (PR). Guaranho acompanhou a audiência virtualmente e chorou durante o depoimento da esposa.

Segundo o promotor de Justiça Tiago Lisboa Mendonça, em relação aos depoimentos que foram tomados, o MP-PR entende que as provas produzidas estão de acordo com o que a acusação já entendia.

“Convergem no sentido do que o MP já entendia e foi apresentado na denúncia em julho, ou seja, de que o réu praticou um homicídio duplamente qualificado, tanto pelo motivo fútil, quanto pela utilização de recurso que expôs a risco terceiras pessoas”. 

Após o depoimento de Guaranho, o juiz deve definir o futuro do caso. O promotor disse que a expectativa é de que haja pronúncia, ou seja, que ele vá a júri popular. 

“Após o interrogatório do réu vão ser realizadas as alegações finais e a partir daí vem a decisão do juízo, que vai optar pela admissibilidade ou não do tribunal do júri. Pronúncia, impronúncia ou absolvição. Acreditamos que ele seja pronunciado nos exatos termos da denúncia acusatória”. 

A Banda B procurou a defesa do policial penal, mas até a publicação da reportagem, não teve retorno.

Com informações do Portal Banda B

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