Nasa marca data de possível retorno à Lua
Brasil está representado na missão Artemis, que deve retornar para a Lua em 2024
Publicado: 31/07/2022, 17:24
Um dos momentos históricos que marcou o ápice da conquista humana sobre a natureza - a chegada do homem à Lua - terá um novo e empolgante capítulo. Com participação brasileira, costurada em 2020 após convite dos Estados Unidos ao país, a missão Artemis planeja levar uma nova missão tripulada para a superfície lunar em 2024.
Segundo o novo cronograma publicado pela agência aeroespacial norte-americana, a primeira fase da empreitada - que será dividida em três grandes etapas - será em 29 de agosto, com o lançamento da missão Artemis I.
O foguete SLS (Space Launch System, ou sistema de lançamento espacial, em tradução livre) transportará o veículo Orion - projetado para levar astronautas a lugares nunca antes alcançados - pela órbita da Lua e de volta à Terra, mas sem tripulantes. Nesta primeira fase, elementos cruciais de funcionamento dos sistemas de propulsão e das rotas de viagem serão postos à prova.
A complexidade das missões aumentará à medida que o cronograma avançar. Na segunda fase, a Artemis II, que será totalmente tripulada, astronautas altamente qualificados farão testes exaustivos nos sistemas de lançamento, acoplagem, sobrevivência e transporte de carga pelo espaço. A missão será um marco também para o futuro da exploração espacial além da órbita terrestre e lunar: o sucesso das tecnologias garantirá a viabilidade das missões que visam chegar a Marte. O trajeto durante a Artemis II será o maior percorrido por humanos fora da terra: cerca de 450 mil quilômetros além da órbita do planeta azul.
Prevista para 2024, a Artemis III deverá, de fato, levar astronautas para a superfície lunar. Entre eles, a primeira mulher a pisar na Lua. Com a evolução das missões, a expectativa é que a capacidade de carga do foguete SLS combinado com a capsula tripulada Orion aumente de 26 para 45 toneladas métricas, o que deve garantir a sobrevivência da tripulação em missões no espaço profundo.
As informações são da Agência Brasil