Turismo em cidades do Paraná registra alta de 7,4%
Estado também reverteu os resultados negativos de janeiro e fevereiro e acumula agora um crescimento de 39,1% ao longo de 2022. Já nos últimos 12 meses o impacto positivo foi de 67,8%.
Publicado: 14/06/2022, 10:54
Estado também reverteu os resultados negativos de janeiro e fevereiro e acumula agora um crescimento de 39,1% ao longo de 2022. Já nos últimos 12 meses o impacto positivo foi de 67,8%.
Focada no desenvolvimento regional, a atividade turística cresceu 7,4% em abril no Paraná, com um incremento na receita nominal de 6,5%. Foi a segunda maior expansão do País, atrás apenas de Goiás (8,3%). O índice é quase três vezes maior do que a média nacional, que ficou em 2,5%. A evolução consta na Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada nesta terça-feira (14) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O Estado também reverteu os resultados negativos de janeiro e fevereiro e acumula agora um crescimento de 39,1% ao longo de 2022. Já nos últimos 12 meses o impacto positivo foi de 67,8%, reforçando a tendência de alta na atividade com o avanço da vacinação contra a Covid-19.
“Há um comprometimento do setor do turismo na retomada da economia. Para isso, a Paraná Turismo entende como importantíssima a regionalização do turismo e por isso sensibilizou e incentivou os municípios, transformando-os em protagonistas para o fortalecendo do turismo regional do Estado”, avaliou o diretor-presidente da Paraná Turismo, Irapuan Cortes.
Os locais foram visitados por mais de 85 mil pessoas durante os feriados prolongados de Páscoa, entre 15 e 17 de abril, e de Tiradentes, de 21 e 24 deste mês. Foz do Iguaçu, na Região Oeste, foi o destino mais procurado. O Parque Nacional do Iguaçu, por exemplo, recebeu 47.403 turistas. Já o Marco das Três Fronteiras foi o local de passagem de 14.275 pessoas.
O bom desempenho do turismo ajudou a frear a retração que marcou o setor de serviços durante o mês de abril no Estado. A queda na atividade foi de 0,8%, ainda consideravelmente melhor do que a dos vizinhos da Região Sul do País. O Rio Grande do Sul caiu 2,8% e Santa Catarina 2,6%. A média nacional, contudo, foi ligeiramente positiva, de 0,2%.
Apesar do impacto negativo de abril, no acumulado do ano a expansão é de 6%. Já no comparativo com igual período do ano passado, o crescimento ficou em 4 pontos percentuais, o que reforça a retomada consistente do setor que engloba atividades turísticas, restaurantes, academias, hotéis, cabeleireiros, produção de eventos, lavanderias, instituições de ensino e línguas, comunicação, design, limpeza e transporte.
Setorialmente, os avanços no mês de abril, no comparativo com abril de 2021, foram puxados por serviços prestados às famílias (35,7%), serviços profissionais (10,4%) e transporte (4,1%). No acumulado dos quatro primeiros meses do ano, os destaques são os mesmos, com aumento de 18,5% nos serviços prestados às famílias, 11% nos serviços profissionais e 8,2% nos de transporte.
A pesquisa analisa serviços para famílias (alimentação, beleza, atividades esportivas e culturais), informação (edição de livros e jornais, agências de notícias, cinema, rádio, consultoria de TI), profissionais (engenharia, atividades jurídicas, aluguéis de máquinas, agências de viagens, gestão de recursos humanos), transportes (escolar, táxi, ferroviário, marítimo, carga, estacionamento de veículos e aéreo de passageiros) e outros (compra e venda de imóveis, manutenção de veículos, corretores de seguro, coleta de resíduos e atividade de apoio à agricultura), além do recorte de turismo.
Nacionalmente, o volume do setor de serviços cresceu 0,2% na passagem de março para abril, acumulando alta de 9,5% em 2022 na comparação com o mesmo período de 2021. Com esse resultado, o setor está 7,2% acima do nível pré-pandemia, de fevereiro de 2020. Já as atividades de transporte de passageiros cresceram 2,3% em abril, chegando a 0,1% acima do nível de fevereiro de 2020.
O índice de atividades turísticas cresceu 2,5% em abril, acumulando crescimento de 51,3% no ano. Porém, o segmento de turismo ainda se encontra 3,4% abaixo do patamar de fevereiro de 2020.