Policiais penais pedem mais rigidez no combate à pandemia
Além da questão sanitária, a preocupação também está na falta de condições para seguir o trabalho com tamanha carência de pessoal.
Publicado: 28/01/2022, 10:41
Além da questão sanitária, a preocupação também está na falta de condições para seguir o trabalho com tamanha carência de pessoal
Em decorrência do aumento no número de casos de covid-19 com a variante ômicron, o Sindicato dos Policiais Penais do Paraná (SINDARSPEN) pediu que o Departamento de Polícia Penal (Deppen) volte a adotar regras mais rigorosas para evitar a proliferação do coronavírus nas unidades do estado.
No último dia 11, uma portaria do órgão liberou algumas restrições com relação aos cuidados com a pandemia, como a permissão para visitas íntimas e uma maior quantidade de pessoas autorizadas para visitar presos e presas. A preocupação do SINDARSPEN é que a pouca restrição na circulação de pessoas desencadeie um surto de covid nas penitenciárias, casas de custódias, colônias penais e cadeias públicas estaduais.
Além da questão sanitária, a preocupação também está na falta de condições para seguir o trabalho com tamanha carência de pessoal, já que muitos policiais penais estão precisando ser afastados do serviço por estarem contaminados.
O SINDARSPEN também solicitou que o Deppen retome a prática de testagem em massa nos presos e nos servidores, para isolar todos que possam ser vetores de contaminação. “Por ser fechado, aglomerado e com pouca luz e ventilação, o ambiente prisional reúne condições propícias pra rápida proliferação do coronavírus. Por isso, é necessário que o Deppen siga tendo rigidez no controle da pandemia nos presídios. Não dá para relaxar diante da alta de contaminações”, defende o presidente do Sindicato, Ricardo Miranda.
Em todo o Paraná há cerca de 30 mil pessoas privadas de liberdade, em penitenciárias, casas de custódia, colônias penais e cadeias públicas distribuídas em mais de 150 municípios.
Com informações: SINDARSPEN.