OMS prevê alta de internações pela variante Ômicron | aRede
PUBLICIDADE

OMS prevê alta de internações pela variante Ômicron

China impôs novo confinamento para controlar a doença; Europa aumenta restrições

Nova cepa da covid-19 foi declarada "variante de preocupação" pela OMS
Nova cepa da covid-19 foi declarada "variante de preocupação" pela OMS -

Da Redação

@Siga-me
Google Notícias facebook twitter twitter telegram whatsapp email

China impôs novo confinamento para controlar a doença; Europa aumenta restrições

A rápida propagação da Ômicron vai causar “um grande número de hospitalizações” de pessoas com Covid-19, embora essa seja uma variante menos perigosa que a antecessora, a Delta. Foi o que advertiu o braço europeu da Organização Mundial da Saúde (OMS), nesta terça-feira.

“Um rápido aumento da Ômicron, como o que observamos em vários países – embora combinado com uma doença ligeiramente menos grave -, vai provocar um grande número de hospitalizações, especialmente entre os não vacinados”, afirmou Catherine Smallwood, uma das autoridades da OMS Europa.

A especialista em resposta a emergências pediu que os dados preliminares sejam considerados “com cautela”, já que, hoje, os casos observados se referem, principalmente, a “populações jovens e saudáveis em países com altas taxas de vacinação”.

Os primeiros estudos na África do Sul, na Escócia e na Inglaterra mostraram que a Ômicron parece causar menos internações do que a variante Delta.

Mas os dados seguem muito incompletos e alguns especialistas dizem que um maior contágio pode anular a vantagem de uma variante menos perigosa.

Os especialistas também não sabem se essa gravidade aparentemente menor advém das características intrínsecas da variante, ou se está relacionada ao fato de afetar populações já parcialmente imunizadas (pela vacina, ou por infecção prévia).

Diante das incertezas sobre a nova variante, detectada pela primeira vez no final de novembro na África do Sul, o mundo tenta encontrar um equilíbrio para minimizar os danos econômicos e controlar o aumento dos casos de Covid.

China amplia confinamento

A China determinou, nesta terça-feira, o confinamento de centenas de milhares de cidadãos para conter um foco de coronavírus, ínfimo na comparação com os números recordes de contágios registrados em países europeus e algumas regiões dos Estados Unidos.

Mesmo com um número de casos muito inferior ao das potências ocidentais, a China ordenou que centenas de milhares de moradores da cidade de Yan’an (norte) permaneçam em casa, depois que mais de 200 casos foram registrados em todo o país, um recorde desde março de 2020.

Desde a contenção da primeira onda de coronavírus, detectado no fim de 2019 em Wuhan, a China aplica uma estratégia de erradicação do vírus, incluindo o fechamento das fronteiras e restrições severas para cortar a propagação diante de qualquer foco.

Os moradores de Yan’an se unem aos 13 milhões de habitantes da cidade próxima de Xi’an, que há seis dias fazem confinamento.

Novas restrições na Europa

Na Europa, vários governos correm para ampliar a vacinação das doses de reforço, além de aplicar novas restrições.

França, Grécia, Portugal e Reino Unido registaram, nesta terça, novos recordes de infecções em 24 horas, respectivamente mais de 180 mil, 21 mil, 17 mil e 129 mil. Além disso, a variante Ômicron agora é dominante na Suíça e na Holanda.

A Finlândia anunciou que, a partir desta terça-feira, os viajantes estrangeiros não vacinados contra a Covid-19 não poderão entrar no território, mesmo que tenham um teste negativo.

Na Suécia e Dinamarca, países vizinhos, as autoridades exigem que os viajantes não residentes apresentem um teste negativo, além do comprovante vacinal. A Áustria adota a mesma exigência.

Na França, o governo determinou, nessa segunda-feira, que o “passaporte sanitário” só esteja disponível a pessoas totalmente vacinadas e cancelou a validade do documento a pessoas com apenas com um teste negativo recente. O documento permite acessar lugares como restaurantes e cinemas, por exemplo.

A Alemanha implementa novas restrições nesta terça-feira, incluindo a limitação das reuniões a 10 pessoas entre vacinados e a apenas duas entre não vacinados, o fechamento de casas noturnas e eventos esportivos sem a presença de torcedores.

Mas nem todos recebem bem as medidas de contenção. Na Bélgica, cerca de 5 mil pessoas protestaram na capital no domingo contra a decisão do governo de fechar salas de espetáculos, teatros e cinemas, segundo a polícia.

No entanto, a justiça do país suspendeu a medida nesta terça – exceto pelos cinemas -, sob o argumento de que as autoridades não demonstraram por quê esses locais são especialmente propícios ao contágio.

Viagens

Além das restrições, a pandemia atingiu economicamente alguns setores, como o das viagens.

Cerca de 11,5 mim voos foram suspensos no mundo desde sexta-feira e dezenas de milhares sofreram atrasos em um dos períodos mais frenéticos do ano. Muitas companhias aéreas apontaram escassez de pessoal devido à onda de casos positivos pela Ômicron.

Estados Unidos

Nesta terça-feira, o presidente americano Joe Biden anunciou que em 31 de dezembro vai suspender as restrições de viagens impostas a oito países africanos (África do Sul, Botswana, Zimbabwe, Namíbia, Lesoto, Eswatini, Moçambique e Malawi) devido à variante Ômicron.

“Ômicron é uma fonte de preocupação, mas não deve ser uma fonte de pânico”, afirmou.

A pandemia de Covid-19 deixa mais de 5,4 milhões de mortos no mundo desde dezembro de 2019. A OMS considera que o saldo real possa ser entre duas a três vezes maior.

Ponta Grossa

A Secretaria de Saúde do Paraná (SESA) confirmou esta semana a suspeita da chegada da variante Ômicron em Ponta Grossa. A princípio, há um caso suspeito no município.

Ao todo, no Paraná, são sete casos suspeitos: dois em Curitiba, um em Ponta Grossa e outros dois em Arapongas. Além destes, uma pessoa de Criciúma, Santa Catarina, e um americano estão com suspeita de infecção. Ambos estão no Estado.

Informações - Rádio Guaíba 

PUBLICIDADE

Participe de nossos

Grupos de Whatsapp

Conteúdo de marca

Quero divulgar right

PUBLICIDADE