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Mulher com tumor de 40 quilos passa por 10 horas de cirurgia

Ela nasceu com neurofibromatose, um tipo de câncer raro e sem cura, e passou por uma cirurgia para retirar parte do tumor.

Ela nasceu com neurofibromatose, um tipo de câncer raro e sem cura, e passou por uma cirurgia para retirar parte do tumor.
Ela nasceu com neurofibromatose, um tipo de câncer raro e sem cura, e passou por uma cirurgia para retirar parte do tumor. -

Da Redação

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Ela nasceu com neurofibromatose, um tipo de câncer raro e sem cura, e passou por uma cirurgia para retirar parte do tumor

Uma curitibana que tem um tumor de quase 40 quilos passou por uma cirurgia, na última terça-feira (16), em Curitiba, para se livrar do problema. A paciente Karina Andressa Rodini, de 31 anos, foi submetida ao procedimento na região entre as costas e o joelho.

A operação foi realizada pelo médico McKay Mckinnon, um especialista norte-americano reconhecido por operações de retirada de grandes tumores.

De acordo com informações do Hospital Marcelino Champagnat, onde a cirurgia foi realizada, a paciente está bem. Karina tem neurofibromatose, um tipo de câncer raro e sem cura, e sonhava em realizar a cirurgia, pois a neoplasia afetava profundamente sua qualidade de vida.

O cirurgião plástico Alfredo Benjamin Duarte, responsável pelo caso, explica que a neurofibromatose é uma doença genética que pode apresentar também tumores cutâneos e manchas.

O cirurgião comenta que o caso de Karina é grave devido ao tamanho dos tumores: “Nós acreditamos que, se não houver um tratamento adequado, as chances de ela sobreviver e ter uma vida normal diminuem muito”.

Tumores começaram a se desenvolver na adolescência

Os tumores começaram a se desenvolver na adolescência, quando Karina tinha 15 anos. A jovem passou por vários médicos em todo o país e sempre ouvia que não havia solução para o seu caso.

Conforme a doença avançava, ela realizava cirurgias para remover a neurofibromatose, mas as células anormais voltavam a crescer. Ao todo, foram 10 cirurgias, sendo a maioria realizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Os últimos três anos foram os mais difíceis para a saúde da jovem. O tumor cresceu bastante nesse tempo, prejudicando a qualidade de vida de Karina. Ela passou a ter dificuldades para andar, encontrar roupas que servissem e sair de casa.

“Pra você ter ideia, eu não consigo subir uma escada ou andar 10 metros que eu já fico muito cansada. Não consigo passar por uma roleta de ônibus. Se sento num ônibus, eu fico com metade da minha perna para fora porque o tumor é muito grande.”

Leia a matéria completa no site do Metrópoles.

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