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Bolsonaro anuncia auxílio diesel a 750 mil caminhoneiros

Sem revelar valores, presidente afirmou que profissionais serão beneficiados; greve da categoria está marcada para 1º de novembro.

Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (sem partido).
Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (sem partido). -

Rodolpho Bowens

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Sem revelar valores, presidente afirmou que profissionais serão beneficiados; greve da categoria está marcada para 1º de novembro

O presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (sem partido), anunciou, durante visita a Pernambuco, a criação de um auxílio para caminhoneiros autônomos. Sem revelar valores, o chefe do Palácio do Planalto afirmou que o benefício será para recompor o valor do diesel. Segundo Bolsonaro, 750 mil profissionais serão beneficiados.

“Vamos atender os caminhoneiros autônomos. Os números [valores e impactos no orçamento] serão apresentados nos próximos dias”, adiantou o presidente. Ele reforçou: “Os caminhoneiros receberão uma ajuda para compensar o aumento do diesel. São momentos difíceis, mas não deixaremos ninguém para trás”, concluiu.

As declarações foram dadas nesta quinta-feira (21), durante a cerimônia de inauguração do Ramal do Agreste, em Sertânia (PE), obra da transposição do Rio São Francisco.

Paralisação

Uma greve geral está marcada para 1º de novembro e deverá ter adesão de 70% do setor. O movimento foi decidido pelas entidades, Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL), Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC) e Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava).

Transportadores de combustíveis de seis estados fazem uma paralisação desde a meia-noite desta quinta-feira (21). Com o ato, eles reivindicam a redução dos preços do diesel, gás de cozinha, da gasolina e de outros derivados do petróleo.

A categoria pede ainda o alinhamento e a redução de impostos federais e estaduais, uma vez que alegam que governos estaduais e federal transferem a responsabilidade pela alta dos preços uns aos outros, mas não reduzem os valores, deixando as empresas no prejuízo.

Com informações: Metrópoles.

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