Carro voador da Embraer poderá custar US$ 500 mil
Empresa brasileira já vendeu 250 unidades do veículo que está em fase de desenvolvimento e só chegará em 2026
Publicado: 08/10/2021, 10:13
Empresa brasileira já vendeu 250 unidades do veículo que está em fase de desenvolvimento e só chegará em 2026
Quem nunca sonhou com a possibilidade de voar de carro? Com a Eve Urban Air Mobility, algo mais próximo a uma aeronave está próximo. São os eVTOLs (sigla em inglês que significa “veículos elétricos de pouso e decolagem vertical") ou "carros voadores", como popularmente estão sendo chamados.
A Eve aposta no lançamento em 2026, e já soma cinco clientes, que se comprometeram a obter 435 eVTOLs. Estados Unidos e Reino Unido são responsáveis pelo maior pedido, com 200 aeronaves.
A Embraer está por trás do projeto com a Eve, sua subsidiária, que foi lançada em outubro de 2020, através da EmbraerX, divisão da fabricante brasileira, e que tem enfoque em projetos de “inovação disruptiva”. O propósito dessa nova empresa é tornar real o mercado de Mobilidade Aérea Urbana (UAM) e criar soluções.
Dessa forma, a Eve participará do desenvolvimento necessário para habilitar o mercado UAM. Essa atuação vai da criação de bases de serviços e redes de suportes, passando por pontos de embarque e desembarque de passageiros em centros urbanos, e chegando a adaptações nos regulamentos de tráfico aéreo. Contudo, a produção dos eVTOLs é um dos pontos mais chamativos.
André Stein, CEO da Eve, afirma, contudo, que não se trata de um carro voador, e sim uma aeronave, algo próximo de um avião comercial. O protótipo da Eve tem estrutura diferente, com 10 motores elétricos a hélice, com oito deles permitindo a sustentação vertical e outros dois para o impulso horizontal. O design será refinado para que acomode até quatro passageiros.
Stein prevê 50 mil eVTOLs em 15 anos no mercado global de mobilidade aérea urbana.
A primeira previsão do eVTOL da Embraer se deu em 2018, durante a conferência de mobilidade aérea proporcionado pela Uber, nos Estados Unidos.
As informações são da CNN Business.