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Paciente com suspeita de Covid-19 agride equipe médica

Os guardas municipais tiveram que algemar o paciente

Médico vítima da agressão
Médico vítima da agressão -

Da Redação

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Os guardas municipais tiveram que algemar o paciente

Um paciente de 40 anos com suspeita de coronavírus deu um soco em um médico da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Sítio Cercado, em Curitiba, nesta quarta (8). Ele  também cuspiu, jogou sangue e tentou morder outros integrantes da equipe médica. Os guardas municipais tiveram que algemar o paciente. A ocorrência deixou os profissionais preocupados, afinal a doença pode ser transmitida por secreção, sangue, fezes e urina.

Segundo o relato dos profissionais, após ter amostra coletada para exame para covid-19, o paciente, já com falta de ar, aguardava leito para internação. Quando foi informado que tinha leito no Hospital Evangélico,  o paciente se irritou e afirmouo que "não iria para lugar nenhum". A enfermeira então pediu ajuda para o médico Igor Kazuo Onaka, mas o paciente arrancou o acesso venoso e ficou ainda mais violento e deu um soco no rosto do médico. Com o braço ensanguentado, ele espirrou sangue na direção da equipe médica, que estava apenas de máscara. Dois guardas municipais foram acionados e conseguiram algemá-lo, mas após de o paciente cuspir neles. 

A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) e a Fundação Estatal de Atenção à Saúde (Feas) informam, em nota enviada à imprensa, que já demonstraram ao Ministério Público do Trabalho (MPT) que seguem todas as normas do Ministério da Saúde para uso de equipamentos de proteção individual (EPIs), fato comprovado por laudos de inspeção dos Conselhos Regionais de Medicina (CRM-PR) e de Enfermagem (Coren-PR).

"A SMS e a Feas reforçam: não há proibição do uso de EPIs para os colaboradores. Pelo contrário: a fundação vai além das normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e está fornecendo os equipamentos mesmo em situações em que não seriam necessários, segundo o Ministério da Saúde. Por fim, a SMS e a Feas repudiam a agressão ao médico, se solidarizam com a vítima e lamentam a tentativa da entidade que representa os médicos de relacionar a violência à suposta falta de EPIs", diz a nota.

De acordo com a nota, trata-se de fato ocorrido durante o atendimento a um paciente – um homem de 40 anos com histórico de transtorno mental – que deu entrada na UPA Sítio Cercado na manhã desta quarta-feira (8), com sintomas respiratórios, entre eles, dificuldade para respirar, e que recusou a indicação de internamento.

Com informações do portal Bem Paraná

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