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Transporte é um dos principais transmissores de doenças

Gripes e resfriados são as transmissões mais comuns, mas rubéola, sarampo, meningites e outras doenças sérias também podem ser facilmente passadas em locais de aglomeração, como ônibus e terminais

Estudo aponta que transporte público está entre os grandes transmissores de doenças
Estudo aponta que transporte público está entre os grandes transmissores de doenças -

Da Redação

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Gripes e resfriados são as transmissões mais comuns, mas rubéola, sarampo, meningites e outras doenças sérias também podem ser facilmente passadas em locais de aglomeração

Todos os dias somos expostos a milhões de vírus e microorganismos, seja no transporte público, no contato com o dinheiro, no compartilhamento de aparelhos telefônicos, nas troca de alimentos e até mesmo nos carinhos. Uma cédula de dinheiro, por exemplo, contém traços de inúmeros microorganismos, inclusive bactérias como a escherichia coli, salmonela e staphylococcus aureus, que podem causar intoxicações alimentares e infecções. Um estudo recente do Journal of Analytical Toxicology apontou inclusive que o dinheiro também carrega traços de drogas, como a cocaína.

Uma capital como Curitiba, por exemplo, transporta diariamente uma média de 660 mil pagantes. Somados os isentos, cerca de 760 mil passageiros utilizam esse modal da cidade, segundo a URBS.  Com esse volume de usuários, a infraestrutura de transporte público se torna um terreno fértil para a transmissão de doenças sérias. 

“Nesses locais as pessoas podem entrar em contato com doenças de transmissão pelas vias respiratórias, como resfriado e gripe. Mas outras doenças como rubéola, sarampo, varicela, tuberculose e meningites também podem ser transmitidas no transporte público”, explica Ieda Maria Leonel, médica da família e comunidade no Plunes Centro Médico.

De acordo com a especialista, medidas simples, como higienizar a mão após a utilização do transporte público com álcool gel 70% e evitar encostar a mão, nariz ou olhos em corrimãos, maçanetas ou apoios em geral, ajudam bastante. “A higienização é essencial, mas a melhor maneira de evitar ficar doente é a vacinação, tanto a anual contra a gripe quanto as do calendário básico iniciado na infância”, explica a doutora.

Outras recomendações que evitam a transmissão de doenças são: ao tossir e espirrar, sempre proteger a boca e o nariz com um lenço ou papel; não compartilhar objetos pessoais como óculos, celulares, batom, cigarro, entre outras; evitar beijar ou abraçar pessoas que estejam com sintomas de resfriado ou gripe.

“A boa saúde é o grande segredo a uma resposta imune satisfatória. Um estilo de vida com atividade física regular, de 150 minutos por semana, ingestão de dois a três litros de água por dia, consumo de frutas, verduras e legumes variados e oito horas de sono diárias são a chave para a boa saúde”, finaliza.

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