Caso Ísis: defesa questiona indiciamento de Marcos Vagner | aRede
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Caso Ísis: defesa questiona indiciamento de Marcos Vagner

Suspeito foi indiciado pela Polícia Civil por homicídio qualificado por motivo torpe, ocultação de cadáver, entre outros

Marcos Vagner de Souza foi indiciado pela Polícia Civil por homicídio
Marcos Vagner de Souza foi indiciado pela Polícia Civil por homicídio -

Rodolpho Bowens

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A defesa de Marcos Vagner de Souza, suspeito de envolvimento no desaparecimento de Ísis Victoria Mizerski, afirma que não há provas que justifiquem o indiciamento de seu cliente pela Polícia Civil do Estado do Paraná (PC/PR). Marcos foi indiciado por homicídio qualificado por motivo torpe, dissimulação e feminicídio, aborto sem o consentimento da gestante e ocultação de cadáver nesta sexta-feira (9) – mais detalhes aqui.

Em conversa com o Portal aRede, o advogado Renato Tauille explica que “as provas técnicas foram todas inconclusivas”. Durante as diligências, a PC/PR realizou 36 oitivas, além de analisar câmeras de segurança e conversas que indicam que Marcos Vagner não aceitou a gravidez e buscou opções para que a menina fizesse um aborto – é o que afirma o delegado responsável pelo relatório final, Matheus Campos.

Apesar do indiciamento do suspeito, as investigações da Polícia Civil continuam, já que o corpo da jovem de 17 anos, desaparecida em 6 de junho de 2024, ainda não foi localizado.  “A equipe mantém o compromisso com a Justiça e busca fornecer respostas definitivas à família”, complementa a instituição de segurança, em comunicado enviado à imprensa no início da tarde desta sexta-feira (9).

OUTRO LADO – Segundo o advogado Renato Tauille, “a defesa agora analisará os novos documentos anexados aos autos de inquérito policial, que foi concluído, para decidir as medidas judiciais que tomará na sequência”. Além disso, a defesa “refuta integralmente o indiciamento realizado pela Polícia Civil, uma vez que inexistem indícios que apontem que Marcos Vagner tenha praticado algum crime contra a Ísis”.

Por fim, Renato ressalta ao Portal aRede que “as provas técnicas foram todas inconclusivas e não demonstram qualquer envolvimento do indiciado com o desaparecimento da adolescente”, finaliza. Embora o corpo de Ísis não tenha sido encontrado, as investigações indicam que Marcos Vagner de Souza é suspeito de cometer o homicídio e a ocultação de cadáver.

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