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Polícia desvenda falso sequestro em Irati após tentativa de extorsão

Situação foi construída pelos criminosos de forma que parecesse que os criminosos realmente estivessem com o filho de um casal, um adolescente. Pais chegaram a tentar fazer uma transferência por Pix; Polícia alerta sobre casos semelhantes

Situação foi rapidamente solucionada pela Polícia Civil
Situação foi rapidamente solucionada pela Polícia Civil -

Fernando Rogala

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Um caso de falso sequestro assustou uma família, na última semana, no município de Irati, na região dos Campos Gerais do Paraná. Uma situação foi construída de forma que parecesse que os criminosos realmente estivessem com o filho de um casal, um adolescente. Os pais acreditaram, tentaram fazer um Pix aos criminosos, mas devido ao nervosismo, não conseguiram, e procuraram a delegacia – no fim das contas, o menino estava são e salvo, na cidade. A Polícia faz um alerta para que a população fique atenta a casos semelhantes.

De acordo com a Polícia, um adolescente recebeu uma ligação no início da tarde do dia 15 de abril. Ele trabalhava em uma distribuidora de gás. Os criminosos fizeram perguntas sobre a localização da empresa e, posteriormente, anunciaram que se tratava de um ‘assalto. Os suspeitos instruíram o jovem a retirar dinheiro do caixa e a efetuar recargas em números de telefone indicados.

Os criminosos então ordenaram que o adolescente se dirigisse a uma praça pública e exigiram números de telefone de contatos próximos a ele. Utilizando um número desconhecido, os criminosos ligaram para o pai do adolescente, anunciando o sequestro e exigindo dinheiro. Mais tarde, entraram em contato com a mãe, exigindo um pagamento de R$ 700 via Pix. A mãe, após não conseguir realizar a transferência devido ao nervosismo, decidiu ir à delegacia para relatar o ocorrido.

Os suspeitos pediram que o adolescente tirasse uma fotografia sua, a qual foi enviada para os pais durante a extorsão. Para conferir maior grau de convencimento às vítimas, os criminosos reuniram, na mesma chamada, o adolescente e seu pai, de modo que ao ouvir a voz do filho, passou a crer que estariam com ele.

Enquanto isso, o filho foi encontrado por um conhecido da família na praça da Bandeira, ainda em contato com os criminosos.

Assim que noticiado o suposto sequestro, houve uma imediata e completa mobilização dos policiais civis da Delegacia de Irati, com parte da equipe indo ao encontro dos familiares, a fim de obterem maiores informações. Enquanto isso, outra equipe passou a realizar diligências internas a fim de esclarecer se realmente se tratava de um sequestro real.

O Grupo Tigre da Polícia Civil do Paraná foi acionado. De imediato, designou uma equipe para se deslocar a Irati, bem como deu orientações e passaram a realizar diligências com o objetivo de tentar identificar a origem das chamadas dos criminosos e a localização do adolescente. Foi identificado que as chamadas eram realizadas de outro Estado, confirmando-se a suspeita de que o sequestro anunciado seria falso. Diante disso, outra equipe saiu para realizar buscas pelo adolescente nas ruas da cidade.

A situação foi esclarecida quando o adolescente foi localizado por policiais civis da 41ª Delegacia Regional de Polícia. O falso sequestro foi desarticulado e o adolescente, que estava ileso, foi reunido com sua família. A polícia investiga o caso para identificar e prender os responsáveis pelo crime de extorsão.

Alerta

A Polícia Civil de Irati alerta à população para ficar atenta a golpes como esses, orientando que não sejam dadas informações pessoais, como nomes, local de trabalho, contatos de familiares e amigos próximos ou mesmo fotografias, visto que os criminosos se utilizam de informações e dados repassados pela própria vítima para sustentarem o anúncio do falso sequestro.

Além disso, a Polícia Civil ainda orienta que em casos semelhantes, não negocie com os criminosos, mas que procurem a Delegacia de Polícia, passando o maior número de informações possíveis, como número telefônico de quem anunciou o sequestro, chave Pix indicada para transferência, bem como e-mail, nome, conta em redes sociais e número telefônico da pessoa anunciada como sequestrada.

Com informações da Polícia Civil

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