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Projeto de Castro garante documentação essencial a detentos

O projeto visa fornecer carteiras de identidade para aqueles que não possuem ou tiveram o documento extraviado

A Defensoria Pública de Castro disponibilizou uma assistente social para atendimento quinzenal às PPLs
A Defensoria Pública de Castro disponibilizou uma assistente social para atendimento quinzenal às PPLs -

Publicado Por João Iansen

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Uma importante iniciativa na Cadeia Pública de Castro está trazendo oportunidades para as pessoas privadas de liberdade (PPL) que enfrentam dificuldades com a documentação de identidade. Em parceria entre a Polícia Penal do Paraná (PPPR), através da gestão deste estabelecimento penal, a Defensoria Pública e o Instituto de Identificação da Polícia Civil, o projeto visa fornecer carteiras de identidade para aqueles que não possuem ou tiveram o documento extraviado.

A logística delicada de segurança, escolta e transporte é gerenciada pelo Setor de Operações Especiais (SOE), da regional administrativa da PPPR de Ponta Grossa, garantindo que o processo ocorra de forma segura e eficiente.

“Uma das principais situações que demanda a atenção do sistema penal, de fato, é produzir questões básicas para a pessoa privada de liberdade, como a própria questão de documentação. Quando falamos do retorno de um apenado ao convívio social, é importante que sua parte documental esteja correta, que haja trabalhos de capacitação, investimentos nos aspectos de educação, toda uma construção para que essa pessoa, ao retornar para a sociedade, tenha condições de colaborar e se reintegrar com ela. Este é o processo, de fato, de ressocialização”, explica o diretor-adjunto da Polícia Penal do Paraná, Maurício Ferracini.

A Defensoria Pública de Castro, fortalecendo a parceria com a cadeia pública, disponibilizou uma assistente social para atendimento quinzenal às PPLs. A assistente social, Angélica Ricetti Tozetto, destaca a importância desse projeto para a reintegração dos reeducandos à sociedade. “O documento de identidade é fundamental para que o reeducando possa exercer seus direitos, receber benefícios e se reintegrar à sociedade após cumprir sua pena”, afirma.

Na primeira fase do projeto, durante entrevistas conduzidas pela assistente social, foi constatado que 36 custodiados não possuíam documento de identidade. O objetivo é que todos os reeducandos sem identificação recebam a sua, o que facilitará o controle e contribuirá para o processo de ressocialização. Até o momento, 16 deles já conseguiram adquirir o documento, sendo que um grupo foi levado ainda no dia 8 deste mês até o Instituto de Identificação e outro grupo foi levado nesta sexta-feira (22), para os trâmites. Os outros 20 apenados deverão ser encaminhados para confecção do documento no decorrer do mês de abril.

“A colaboração entre essas entidades foi fundamental para o sucesso e avanço do projeto. Com essa iniciativa, espera-se não apenas fornecer um documento essencial aos apenados, mas também abrir portas para uma reintegração mais efetiva desses indivíduos à sociedade, proporcionando-lhes uma segunda chance de construir uma vida digna e produtiva após o cumprimento de suas penas”, enfatiza o diretor da Cadeia Pública de Castro, Elerson de Lima, que expressou gratidão à equipe envolvida no projeto.

Projeto tem parceria entre a Polícia Penal do Paraná (PPPR), através da gestão deste estabelecimento penal, a Defensoria Pública e o Instituto de Identificação da Polícia Civil.
Projeto tem parceria entre a Polícia Penal do Paraná (PPPR), através da gestão deste estabelecimento penal, a Defensoria Pública e o Instituto de Identificação da Polícia Civil. |  Foto: Divulgação/Polícia Penal do Paraná.
 

Com informações: Polícia Penal do Paraná.

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