Campos Gerais movimenta R$ 3,6 bi com outros países

Os municípios dos Campos Gerais ampliaram a movimentação de produtos com o comércio exterior no primeiro bimestre de 2024. Números revelados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) mostram que a soma das importações e das exportações dos municípios dos Campos Gerais alcançou o montante de US$ 724,8 milhões, valor que corresponde a aproximadamente R$ 3,6 bilhões, com a conversão no dólar cotado em 29 de fevereiro, a R$ 4,972. Na comparação com os R$ 3,45 bilhões de 2023, o crescimento foi de R$ 144 milhões ou o equivalente a 4,1%.

Somente as exportações, praticadas por 24 municípios, foram responsáveis por US$ 523 milhões das movimentações com outros países, ou o equivalente a R$ 2,6 bilhões; enquanto que as importações alcançaram US$ 201 milhões (R$ 724 milhões). Na comparação com 2023, houve uma leve redução nas exportações, de 5%, enquanto que as importações cresceram 39,1% (em 2023, foram R$ 695 milhões adquiridos de outros países. O saldo da balança comercial ficou positivo em R$ 1,59 bilhão.

O ranking municipal tem Ponta Grossa na liderança das exportações, com US$ 272 milhões, ou o equivalente a R$ 1,35 bilhão. Foi a terceira cidade que mais exportou no Paraná no período. Logo depois apareceram Ortigueira, com R$ 465 milhões, Telêmaco Borba, com R$ 370 milhões, e Jaguariaíva, com 112 milhões. 

O produto mais comercializado a outros países foi o farelo de soja, com R$ 931,4 milhões comercializados, ou o equivalente a mais de um terço de tudo o que foi enviado ao exterior pelos municípios da região. Na sequência, se destacou a venda de celulose, com um montante de R$ 390,3 milhões comercializados. A madeira aparece na sequência, na terceira posição. 

Entre os principais destinos dos produtos dos Campos Gerais, a Indonésia aparece na liderança, com R$ 286,7 milhões recebidos, seguida pelos Estados Unidos, com R$ 272 milhões, e pela China, com R$ 148 milhões. Os produtos da região foram comercializados, no total, para 97 países. 

IMPORTAÇÕES - No sentido das importações, o produto que aparece na liderança é fruto de um investimento fabril em Carambeí: é um forno industrial para a fábrica da Ambev, com valor de aproximadamente R$ 117 milhões. Na sequência aparecem peças automotivas, utilizadas pela DAF na montagem de caminhões. A principal origem dos produtos é a China, com R$ 145,6 milhões, seguida pela Itália, com R$ 134 milhões, e pela Alemanha, com R$ 126 milhões.