Homem é preso pela Polícia por ameaçar e perseguir a 'ex' em Irati
O investigado invadiu a residência da ex-companheira e ameaçou atear fogo na casa caso ela chamasse a Polícia
Publicado: 07/03/2024, 09:11
Um homem, de 38 anos, foi preso pela Polícia Civil na tarde dessa quarta-feira (6), por descumprimento de medidas protetivas de urgência e ameaça contra a ex-companheira. O caso aconteceu em Irati.
Equipes policiais da 41ª Delegacia de Polícia Civil de Irati decretaram prisão preventiva de um homem investigado pelo crime de descumprir medidas protetivas da Lei Maria da Penha, além de ameaçar e perseguir a 'ex'. Segundo os oficiais, a vítima solicitou medidas protetivas de urgência em fevereiro de 2023, devido a perseguição e as ameaças que sofria por parte do suspeito. De acordo com a mulher, a situação se agravou após o término do relacionamento, pois o homem não aceitava o fim da relação.
As medidas protetivas foram deferidas em março de 2023. Elas proibiam a aproximação e o contato por qualquer meio do acusado com a vítima. No entanto, mesmo com as restrições impostas, o investigado voltou a incomodar a mulher no mês de abril. Ele invadiu a residência da ex-companheira e ameaçou atear fogo na casa caso ela chamasse a Polícia. Na ocasião, o homem ainda afirmou "não ter medo da Polícia", segundo os agentes. A Guarda Municipal de Irati foi acionada, mas o suspeito fugiu do local.
Dessa forma, a vítima registrou um boletim de ocorrência pelo descumprimento da ordem judicial e um inquérito policial foi instaurado. Ainda em 2023, diante do perigo em que a mulher se encontrava, a prisão preventiva do investigado foi requerida. Mas, como ele não havia sido localizado pela corporação, nada pôde ser feito.
Contudo, depois de várias diligências dos policiais da 41ª Delegacia Regional de Irati, o suspeito foi localizado e passou a ser monitorado, até que em um momento oportuno, foi dada a voz de prisão pelos oficiais.
O homem foi encaminhado ao Departamento de Polícia Penal, onde será interrogado para conclusão do Inquérito Policial e remessa do caso ao Ministério Público.
Sob supervisão de Rodolpho Bowens, com informações da Polícia Civil