Prefeitura de Reserva cria selo Serviço de Inspeção Animal

A Secretaria de Agricultura de Reserva, nos Campos Gerais, divulgou, na última sexta-feira (9), a criação do selo do Serviço de Inspeção Animal (SIM). O primeiro selo foi para um frigorífico construído com recursos privados de um empreendimento familiar, na região de Anta Magra. No momento 20 pré-cadastrados estão passando pelo processo de formalização.

O interessado deve procurar pessoalmente a secretaria nos dias úteis, das 7h30 às 11h30 e 13h às 17h; as dúvidas podem ser enviadas para o WhatsApp 42 9136-9072. ‘’É um sonho de muitos anos em nosso município. Através do Sim, nós conseguiremos acompanhar melhor os produtores rurais e as indústrias que produzem artigos de origem animal e comercializá-los no território municipal’’, disse o prefeito Lucas Machado.

Assim como utilizado em outros municípios, o Sim beneficia a cadeia de produção, facilitando a fabricação nas normas e o comércio legal entre quem produz e revende para o consumidor A certificação garante segurança e qualidade para todos os envolvidos. Os alimentos contendo carnes, peixes, leite, ovos, mel e subprodutos como queijos, própolis, doces são os principais itens relacionados ao tema.

Após realizar o primeiro contato, a equipe formada por representantes das secretarias de Agricultura e Vigilância Sanitária e do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-PR)  criará um projeto específico com cronograma de acompanhamento frequente obedecendo às etapas de produção e legislações, passando pela fase da documentação e por último a liberação da equipe responsável pelo Sim. O projeto, as visitas, fiscalizações e a parte de documentação são gratuitas.

‘’O sistema de inspeção veio para auxiliar a agricultura familiar, os pequenos produtores, pois tendo o selo de inspeção, conseguem vender para os mercados, com isso aumentando a procura pelos produtos fiscalizados, considerando que certamente esse produto foi fiscalizado desde o início. Com isso não terá as incertezas se aquele produto é ou não bom para a alimentação de nossas famílias’’, reforça o entendimento a veterinária Liliana de Sousa Baia.

A legislação, que passou por aprovação no legislativo no final do ano passado, está na fase de conscientização e por enquanto não será obrigatória.

Das Assessorias