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IAT discute soluções para cheias no Rio Iguaçu em União da Vitória

Encontro com as comunidades de União da Vitória, no Paraná, e Porto União, em Santa Catarina, ocorreu nesta quarta-feira (22) no Cine Teatro Luz

Souza disse que o IAT já elaborou um Termo de Referência para a contratação de um anteprojeto que vai nortear a busca pela solução mais adequada do ponto de vista técnico, financeiro e ambiental
Souza disse que o IAT já elaborou um Termo de Referência para a contratação de um anteprojeto que vai nortear a busca pela solução mais adequada do ponto de vista técnico, financeiro e ambiental -

Da Redação

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O Governo do Estado, por meio do Instituto Água e Terra (IAT), participou nesta quarta-feira (22) de uma audiência pública para debater soluções para minimizar os efeitos das enchentes em União da Vitória, no Sul do Paraná. O evento, organizado pela Câmara Municipal, ocorreu no Cine Teatro Luz, e contou também com a presença da comunidade de Porto União, cidade catarinense vizinha à União da Vitória e que também sofre com as cheias do Rio Iguaçu, que divide os dois municípios.

Participaram do encontro o diretor-presidente do IAT, Everton Souza; o gerente de Saneamento do órgão ambiental, Carlos Alberto Galerani; e o chefe do escritório regional do instituto em União da Vitória, Augusto Arruda Lindner, além de lideranças políticas, empresariais e da sociedade civil dos dois municípios.

Souza disse que o IAT já elaborou um Termo de Referência para a contratação de um anteprojeto que vai nortear a busca pela solução mais adequada do ponto de vista técnico, financeiro e ambiental.

Em outubro, as chuvas intensas elevaram o nível do Rio Iguaçu em diferentes pontos, causando estragos em diversas cidades, sendo União da Vitória foi a mais prejudicada – cerca de 40% da área do município foi alagada, danificando cerca de 20 mil residências. Porto União também teve problemas com a cheia, com vários moradores desabrigados.

“Chegamos a um momento em que nunca se chegou: de contratar o estudo definitivo que vai nos dizer o que devemos fazer e como devemos fazer. Com ciência, com projeto, com técnica e sem bravatas. É esse anteprojeto que vai validar o que deve ser feito, em quanto tempo e quanto vai custar para amenizar o sofrimento dessas pessoas”, afirmou o diretor-presidente do IAT. “A obra é prioridade do governador Ratinho Junior, que nos cobrou celeridade na solução”, acrescentou.

Segundo ele, como forma de agilizar o processo, o órgão fará nos próximos dias uma consulta ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para saber de quem é a prorrogativa de emissão dos licenciamentos ambientais necessários para a execução das futuras obras, já que o Rio Iguaçu é de domínio federal. “O IAT pode ser esse agente, como fizemos com a revitalização da orla de Matinhos, mas precisamos dessa concordância do Ibama”, afirmou.

Esse é mais um passo que o Governo do Paraná dá em busca de uma definição viável para o problema das cheias no Iguaçu. Na segunda-feira (20), os governadores do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior, e de Santa Catarina, Jorginho Melo, estabeleceram um grupo de trabalho que se dedicará exclusivamente ao projeto. A equipe conta com técnicos do Instituto Água e Terra e do Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA).

Um levantamento feito pela Coordenadora da Defesa Civil do Paraná mostra que, de 1º de outubro a 1º de novembro, 157 municípios foram prejudicados pelas chuvas em todo o Estado. Há 101 cidades com situação de emergência homologada e 15 em estado de calamidade pública. Até 1º de novembro, o prejuízo total estimado, incluindo perdas no setor público e privado, foi de R$ 829,6 milhões.

Com informações: Agência Estadual de Notícias

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