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Cândido de Abreu lança programa Moradia Legal

A expectativa é que o programa de regularização fundiária atenda aproximadamente duas mil propriedades

Prefeito Renam na abertura do Programa Moradia Legal em Cândido de Abreu
Prefeito Renam na abertura do Programa Moradia Legal em Cândido de Abreu -

Luciana Brick

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A Prefeitura Municipal de Cândido de Abreu está lançando o Programa Moradia Legal. Trata-se de uma parceria com o Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) e o Ministério Público, que visa a regularização fundiária. A expectativa é que o programa atenda aproximadamente duas mil propriedades.

O programa contribuirá para o alcance da justiça social, para garantir ao morador do imóvel a documentação efetiva do seu lote. “O Programa Moradia Legal é de suma importância para o nosso município, com 68 anos e, desde sua criação, alguns loteamentos, algumas estruturas que acolhem as propriedades não foram feitas num planejamento e, com isso, eles não têm hoje a documentação necessária”, explica o prefeito Renan Menck Romanichen.

O Moradia Legal é visto como uma conquista que trará segurança aos moradores, além de permitir o acesso a financiamentos e resultar na valorização dos imóveis. “É uma parceria que vem dar dignidade e trazer reconhecimento das propriedades, trazendo segurança na compra e venda dos imóveis e a possibilidade de a pessoa adquirir um crédito bancário para melhorar a sua propriedade”, afirma Renan.

Segundo o prefeito, quando o proprietário estiver de posse do título de registro do imóvel poderá se habilitar aos programas habitacionais e regularizar o fornecimento de energia elétrica, água e esgoto. Além disso, a infraestrutura de alguns bairros poderá ser melhorada, tendo em vista que, agora, por conta de os imóveis estarem irregulares e em processos judiciais a prefeitura fica impedida de realizar melhorias. “Um exemplo é o distrito de Tereza Cristina com 176 anos de existência e nenhum morador tem a propriedade regularizada com registro e quem não tem registro hoje não é dono”, explica ao completar que com o programa a Prefeitura está  “abrindo o leque para que todas as pessoas possam  efetuar a regularização”.

Ele garante que na cidade serão atendidos também os bairros. “Tem muitos bairros que, muitas vezes, não recebem a infraestrutura adequada e após essa regularização a prefeitura vai poder atuar com pavimentação, rede de esgoto e iluminação pública de qualidade, sendo isso que a gestão busca”, diz.

O prefeito observa, ainda, que com a regularização os proprietários terão a segurança de que na hora de passar o imóvel para um herdeiro esse terá os seus direitos assegurados. “Não vai chegar ninguém ali na porta e perguntar de quem é o lote porque terá o registro”, assegura.

O programa se iniciou por Tereza Cristina, com o prazo de adesão finalizado nesta sexta-feira (04). As próximas etapas do programa acontecerão na sede da Prefeitura, nas áreas centrais e posteriormente nos bairros, sendo o Loteamento Desplanches, Bairro Jardim Oliveiras (Sapolandia), Bairro Bela Vista e Loteamento Tarcísio e imóveis esparsos.

Os interessados na regularização podem entrar em contato com a Prefeitura de Cândido de Abreu ou através do telefone (44) 99801-7182.

Empresa credenciada no TJ mapeará os dados

O trabalho de regularização das propriedades será efetuado por uma empresa credenciada junto ao Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), a qual fará o mapeamento e o levantamento dos dados, além de reunir a documentação das famílias. O mapeamento das áreas é necessário para realmente se ter certeza da necessidade do processo de regularização.

Os interessados terão que fazer um cadastro de adesão, momento em que deverão apresentar seus documentos pessoais, a documentação do terreno (doação, compra ou posse) e fatura da conta de energia elétrica ou água, atualizada. A Prefeitura é quem indicará o local onde esses documentos serão apresentados.

Os proprietários não arcarão com custos para o Poder Judiciário. Os moradores apenas pagarão pela documentação e levantamento de dados por parte da empresa conveniada que realizará a formalização.

As empresas não receberão pagamento antecipado, somente quando as ações judiciais forem protocoladas. 

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